Com vitória em votação de sócios, José Carlos Peres escapa de impeachment no Santos
O Santos segue sendo presidido por José Carlos Peres. Em votação realizada neste sábado (29) dependências da Vila Belmiro, o dirigente escapou com folga de sofrer impeachment em dois processos movidos contra ele.
Em um deles, de número 819, 2.001 sócios do clube (63,22%) votaram pela permanência do mandatário, enquanto outros 1.115 (36,49%) foram favoráveis à saída do cartola. Essa fase também contou com oito votos nulos e um em branco, totalizando 3.165 participantes.
Um segundo processo, de número 919, contou com 2.064 sócios (65,08%) votando contra o impeachment de Peres e outros 1.088 (34,31%) a favor, além de 11 votos nulos e oito em branco, somando assim 3.171 pessoas filiadas ao clube participando desta eleição.
A Assembleia Geral Extraordinária do Santos foi convocada após dois pareceres da Comissão de Inquérito e Sindicância do clube, que defendiam o impeachment do dirigente, serem aprovados em reunião do Conselho Deliberativo, no início deste mês.
Duas denúncias foram apresentadas pedindo a saída do dirigente, sendo uma delas do conselheiro Alexandre Santos e Silva, que apontava como irregular uma portaria publicada pelo dirigente, na qual define que todas as contratações devem ser decididas pelo presidente.
Já o outro processo foi apresentado pelo conselheiro Esmeraldo Soares Tarquínio de Campos Neto e o acusava de ser sócio em uma empresa de agenciamento de atletas, a Saga Talent Sports & Marketing.
No final da apuração da eleição deste sábado, José Carlos Peres evitou dar um tom de comemoração à vitória que teve nas urnas, mas não escondeu alívio por ter triunfado nesta batalha para poder seguir presidindo o Santos.
“Eu tinha o sentimento que dava para passar (pelo processo de impeachment), pois você pode captar isso nas redes, pelos sócios, pelo apoio. E eu recebi isso com humildade. E agora é a gente dar as mãos. Eu preciso de paz para trabalhar”, pediu o dirigente, em entrevista coletiva.
Eleito presidente do Santos em dezembro de 2017, quando assumiu para cumprir um mandato de três, a sua gestão foi marcada por constantes crises, que incluíram o rompimento com Orlando Rollo, seu vice-presidente e que iria sucedê-lo caso o impeachment fosse aprovado.
Com informações de Estadão Conteúdo
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