Edu Dracena nega ter ameaçado arbitragem e diz que São Paulo x Santos terminou ‘manchado’
Em comunicado divulgado nas redes sociais, o dirigente admitiu que conversou com os árbitro e desabafou, mas que em nenhum momento incentivou a violência
Edu Dracena, executivo de futebol do Santos, negou ter ameaçado a arbitragem após a derrota para o São Paulo, na noite da última segunda-feira, 2, conforme relatado na súmula pelo juiz Leandro Pedro Vuaden. Em comunicado divulgado nas redes sociais, o dirigente admitiu que conversou com o árbitro e desabafou, mas disse que em nenhum momento incentivou a violência. “Usei palavras fortes porque estava muito exaltado, mas, em nenhum momento, ameacei sua integridade física. O que externei foi a indignação de que nós, profissionais do Futebol, somos cobrados interna e externamente a cada partida”, escreveu em sua conta no Facebook.
“O que externei, no calor da emoção, foi a vontade de que o árbitro pudesse sentir a mesma cobrança que nós sentimos nas ruas. Peço desculpas por, diante do meu desabafo, gerar interpretações de incentivo à violência. Tenho uma carreira longa como profissional do Futebol que demonstra meu caráter. Mas não retiro uma vírgula sobre as críticas à arbitragem brasileira. Espero que o Wilson Seneme tenha sabedoria para conduzir as mudanças que a arbitragem brasileira precisa”, continuou o dirigente santista, que já havia feito duras críticas à CBF, em entrevista coletiva, ainda no Morumbi.
No texto, Edu Dracena também disse que o clássico terminou “manchado”, ressaltando que, na origem do segundo gol do rival, o arremesso lateral era a favor do Santos, e não do São Paulo. Além disso, o dirigente cobrou que uma penalidade não foi assinalada a favor do Peixe. “Nesta segunda-feira (2), Santos e São Paulo fizeram um clássico disputado que terminou manchado”, disse o executivo, que também citou outros supostos erros de arbitragem contra a equipe da Baixada. “Os erros se sucedem de maneira dramática contra o Santos, somos cobrados pela torcida e pelos próprios atletas e nos perguntamos: por que as interpretações são sempre contra nós? A regra pode não ser clara, mas a interpretação precisa ser uniforme. As regras do jogo não podem valer só para um lado”, disparou.
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