Hoje na Turquia, mas ainda do Santos, David Braz pede apoio a Sampaoli: ‘É vitorioso’
No Sivasspor, da Turquia, desde agosto do ano passado, David Braz não deixa de acompanhar o clube com o qual criou tanta identificação. Em entrevista exclusiva ao repórter Marcio Spimpolo, da Rádio Jovem Pan, o zagueiro de 31 anos revelou que tem seguido todos os passos do Santos e pediu apoio a Jorge Sampaoli, técnico argentino que, em menos de um mês, foi do encantamento provocado por quatro vitórias seguidas à preocupação gerada por uma derrota por 5 a 1 para o Ituano.
“Eu, particularmente, achei muito boa a contratação do Sampaoli”, afirmou David Braz. “Ele é um treinador bastante experiente e vitorioso. Já joguei contra um time dele, a Universidad de Chile, e ele fez um grande trabalho lá. Era muito difícil de enfrentar a La U. Todos também acompanharam o trabalho que ele fez na seleção chilena, no Sevilla… É um cara muito competente. Mas é claro que vai precisar do apoio da diretoria, dos jogadores e da torcida. Se isso acontecer, tenho certeza de que terá sucesso.”
Bicampeão paulista (2015 e 2016) e campeão da Recopa Sul-Americana (2012) com a camisa alvinegra, o zagueiro também disse ter convicção de que o Santos voltará a lutar por títulos em 2019. Braz lamentou as saídas de jogadores como Gabigol, Dodô e Bruno Henrique, mas destacou a tradição do clube em revelar promessas e, mesmo desacreditado, manter-se forte na briga por taças.
“Essas saídas foram ruins, mas o Santos não pode ficar refém de jogador. Nunca ficou. O Santos é um dos clubes que mais revelam jogadores, então, está sempre forte e sempre entra como um dos favoritos nos torneios que disputa… Independentemente de quem veste a camisa. Mesmo com as pessoas não acreditando, o Santos está sempre ali, brigando, incomodando… Acredito muito nesse novo trabalho, estou aqui na torcida”, decretou.
Dono de mais de 200 jogos com a camisa alvinegra, David Braz foi emprestado ao Sivasspor, da Turquia, até 31 de maio de 2019. O clube europeu tem opção de compra fixada em 2 milhões de euros. Se não exercê-la, o defensor voltará ao Santos, que terá de optar por reintegrá-lo ao elenco ou negociá-lo com outra equipe – o vínculo com o Peixe vai até fevereiro de 2020.
Ouça a entrevista abaixo!
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