Sem chances de vaga na Libertadores, Santos fica no empate com o Botafogo na Vila Belmiro

Ivan Storti/Santos FC Gabigol tenta passar pelo marcação de Moisés na partida entre Santos e Botafogo

Santos e Botafogo entraram em campo na noite desta quarta-feira (21), na Vila Belmiro, sonhando com uma vaga na Libertadores da América do ano que vem, mas as esperanças chegaram ao fim logo nos primeiros minutos de jogo, quando o Atlético-MG confirmou a vitória sobre o Internacional no Beira-Rio.

E o resultado em Porto Alegre interferiu diretamente na partida em Santos. O confronto entre paulistas e cariocas foi decepcionante, de pouca qualidade, que terminou encerrado em 1 a 1. Empate que mantem as equipes na mesma posição na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro e sem ambições até o fim da competição.

O Botafogo até começou melhor nesta quarta, atacando pelo lado esquerdo, e teve bom momento com Moisés aos sete minutos. Mas logo o Santos se encontrou, assumiu o controle da posse de bola e passou a ocupar o campo de ataque. A primeira grande chance, porém, veio só aos 34, quando Felippe Cardoso recebeu de Gabigol, cortou e acertou o travessão.

Foi o suficiente para acordar o Santos, que abriu o placar logo no minuto seguinte. Após confusão pela direita, Victor Ferraz bateu para o meio da área, Rodrygo finalizou e Gatito fez grande defesa. Mas a sobra ficou com o próprio atacante, que empurrou para a rede e desencantou.

O gol melhorou um pouco a partida, que deixava a desejar na qualidade técnica, mas se tornou animada. O Botafogo voltou a atacar e perdeu boa chance na sequência com Marcinho, que apareceu livre na área, mas foi travado na hora da batida por Gustavo Henrique.

Era um prenúncio do que estava por vir, porque o Botafogo cresceu e tomou conta do segundo tempo. Logo aos seis minutos, Erik aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou na trave. Aos 13, Léo Valencia bateu falta para a área, o atacante dividiu com Diego Pituca e Brenner finalizou para empatar.

Acuado, o Botafogo viu Moisés perder chance incrível, sozinho, na pequena área, ao cabecear em cima de Vladimir. Aos 19, foi a vez de a arbitragem aparecer. Gabigol acertou o braço em Léo Valencia no meio de campo ao proteger a bola, Heber Roberto Lopes considerou agressão e o expulsou. Após uma conversa com o auxiliar, porém, o árbitro voltou atrás e mostrou apenas o amarelo.

A reviravolta pareceu animar o Santos, que perdeu bom momento com Copete. A partir daí, no entanto, os dois times desanimaram. No fim, o time santista ainda reclamou de dois pênaltis e acertou a trave no último lance, em cabeçada de Gustavo Henrique.

Com informações de Agência Estado