Adversário do São Paulo na Libertadores, Talleres está invicto em 2019 e venceu clássico

  • Por Jovem Pan
  • 04/02/2019 09h42
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Conmebol/ Divulgação Guiñazu é uma das referências do Talleres

O São Paulo vai estrear na Copa Libertadores nesta quarta-feira (6), às 21h30 (de Brasília), e tem motivos para ficar preocupado. Além de estar em uma fase irregular, com três vitórias e duas derrotas no Campeonato Paulista, o Tricolor ainda vai encarar uma equipe que está em alta. O Talleres-ARG está invicto em 2019 e inclusive venceu um clássico recentemente.

O Talleres fez 2 amistosos de intertemporada. Primeiro venceu o San Martín Tucumán por 2 a 1 e depois enfrentou o principal rival, Belgrano. O clássico de Córdoba terminou 2 a 0 para o Talleres, que tem vantagem no retrospecto histórico deste confronto.

A volta ao Campeonato Argentino aconteceu em jogo contra o Independiente, terminou empatado por 1 a 1. E na última sexta-feira (1), o Talleres conseguiu vencer o Banfield por 3 a 1, mesmo poupando alguns jogadores.

Um dos motivos para essa boa fase recente foi a contratação do colombiano Dayro Moreno. Ele chegou do Atlético Nacional, se adaptou rapidamente e já é um dos jogadores mais perigosos do Talleres, fazendo dupla com Palacios, outro bom jogador. No meio-campo a referência técnica e de liderança é o volante Guiñazu, ex-Inter, que está com 40 anos de idade. Os zagueiros Miguel Araujo e Komar também costumam ter destaque.

Mas o Talleres também tem problema. O lateral Lucas Olaza era um dos principais destaques na temporada e foi vendido ao Celta de Vigo recentemente. O time ainda tenta se ajustar sem aquele que era o principal cobrador de bolas paradas.

Técnico do São Paulo, André Jardine prometeu que ia se aprofundar nos estudos sobre o Talleres após a vitória contra o São Bento: “já temos muitas informações e entro de cabeça hoje (domingo, 3) à noite e amanhã (segunda-feira, 4) vou assistir tudo o que eu puder. Vamos terminar esse momento de observação, que a gente já havia começado”.

Já Hernanes elogiou a preparação do São Paulo até agora, mas cobrou vontade do time: “acho que fizemos o máximo para chegar em uma condição razoável. Agora é entregar tudo, dar a vida. Libertadores é raça e coração”.

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