Emprestado, Diego Souza custou quase R$ 14 milhões ao São Paulo; conselheiros questionam valor
Na noite da última terça-feira (12), o Conselho Deliberativo do São Paulo se reuniu e um dos assuntos debatidos no encontro foi Diego Souza. Contratado em 2018 junto ao Sport, o atacante foi cedido por empréstimo ao Botafogo na última semana, sem custos, já que não será utilizado pela nova comissão técnica do clube, liderada por Cuca.
No entanto, o problema que gerou a discussão entre os conselheiros são-paulinos na reunião foi em relação aos valores gastos com o jogador. Diferente do que foi informado no ano passado, Diego Souza custou R$ 13,46 milhões aos cofres do clube, e não R$ 10 milhões. Isso sem contar os salários.
O jogador estava no Sport, que havia contratado ele por um valor muito menor quando estava no Fluminense. Ele teve um bom desempenho no time pernambucano e chamou a atenção de algumas equipes. Por entender que o atleta poderia acrescentar ao Tricolor, a diretoria se esforçou para trazê-lo ao Morumbi.
Para contratá-lo, o São Paulo pagou R$ 10 milhões ao Sport, mais R$ 1 milhão em luvas, outra quantia de R$ 1 milhão em imagem e uma comissão de R$ 1,46 milhão para o agente Fabio Mello e a empresa Brazil Soccer, que ajudaram na intermediação do negócio. Isso causou espanto em muitos conselheiros, que não sabiam dos detalhes da transação.
A principal reclamação foi em relação ao dinheiro para os intermediários, sendo que o São Paulo costuma ter boa relação com a diretoria do Sport e não necessitava de pessoas prestando esse serviço. Essa questão dos intermediários também foi uma grande polêmica envolvendo a gestão anterior, de Carlos Miguel Aidar, que acabou renunciando seu mandato.
Com informações de Agência Estado
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