Novo esquema tático fez São Paulo melhorar no 2º tempo, mas Aguirre é cauteloso
Durante esta semana, o São Paulo treinou um novo esquema tático, com uma linha de três zagueiros na defesa. A expectativa era que o time começaria jogando assim contra o Atlético-PR, nesta quarta-feira. Mas não foi isso que aconteceu: a novidade só apareceu no 2º tempo e resultou no único gol da derrota por 2 a 1 para o Furacão. Mesmo assim o técnico Diego Aguirre foi cauteloso e não garantiu que o esquema com 3 zagueiros será usado na partida de volta, contra o Atlético-PR, no dia 19 de abril, no Morumbi.
O São Paulo começou com uma linha defensiva de 4 jogadores: Militão, Rodrigo Caio, Arboleda e Reinaldo. Não deu certo. O time sofreu com a mobilidade, a velocidade e os contra-ataques do Atlético-PR no 1º tempo. O único gol do 1º tempo, de Pablo, aconteceu em um momento que a linha de defesa do São Paulo ficou totalmente bagunçada e houve um erro de Rodrigo Caio.
No 2º tempo, Aguirre demorou para mudar o esquema tático. Só fez isso aos 13min. Régis entrou no lugar de Marcos Guilherme e foi fazer a ala direita. Militão recuou e virou zagueiro. E para compensar a saída de um atacante, Cueva entrou na vaga de Petros.
Essas mudanças não deram resultado imediato. Dois minutos depois o Furacão fez outro gol, com Paulo André, mas foi em um lance de bola parada. Com a bola rolando, o São Paulo cresceu de produção. Reinaldo, jogando como ala, deu assistência para o gol de Tréllez aos 17min. E depois Reinaldo e Nenê tiveram oportunidades de conseguir o empate.
O próprio Nenê se empolgou com a mudança tática: “no jogo, fomos muito bem na troca de esquema, que desestabilizou um pouco o time deles e conseguimos fazer o gol desta maneira. Estamos no caminho certo”.
O técnico Diego Aguirre também apresentou um discurso otimista, apesar da derrota: “sinto que o São Paulo vai melhorar. A cada jogo com rendimento maior, sou muito otimista que vamos encontrar o caminho certo para que a torcida fique feliz”.
Questionado sobre o esquema com 3 zagueiros, Aguirre foi cauteloso e indicou que o São Paulo não deve usar sempre essa tática: “toda mudança precisa de tempo. Temos de assumir algum risco, mas passo a passo, e não pensar que os três zagueiros são uma solução. É uma possibilidade, gosto de jogar nesse sistema, mas não é uma coisa que seja uma coisa ou outra. Podemos utilizar qualquer sistema. Temos de trabalhar dependendo do jogo, da circunstância, se jogamos em casa ou fora”.
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