Na mira do São Paulo, Tchê Tchê e Vitor Bueno tropeçaram na Ucrânia
O São Paulo está próximo de anunciar duas contratações: o volante Tchê Tchê e o meia Vitor Bueno. Ambos têm contrato com o Dínamo de Kiev, mas foram pouco aproveitados pelo time ucraniano. Devem chegar ao Tricolor em busca de recuperação, após fracasso na Europa.
Tchê Tchê é quem está mais perto de ser anunciado. Todos detalhes da compra já foram acertados, como o salário e a duração do contrato. Faltam apenas exames médicos e assinatura do acordo. O anúncio oficial pode acontecer ainda nesta segunda-feira.
Tchê Tchê teve muito sucesso no Brasil a partir de 2016, quando foi destaque do Audax, vice-campeão paulista e peça importante do Palmeiras campeão brasileiro, sob comando de Cuca. Em 2017 ele não manteve o mesmo nível e foi negociado em meados de 2018.
Ao chegar à Ucrânia, Tchê Tchê teve dificuldades para se adaptar. Em entrevista à Jovem Pan, ele contou que sofreu por causa de diferenças táticas, além de demorar para se acostumar com temperatura e idioma.
O desempenho em campo acabou sendo fraco — uma assistência e nenhum gol. Até agora Tchê Tchê participou de 9 jogos no Campeonato Ucraniano, sendo titular em apenas 6. O Dínamo fez 22 partidas e está em 2º lugar, 7 pontos atrás do líder Shakhtar Donetsk.
O time de Kiev já caiu fora na Liga dos Campeões e na Liga Europa. O último jogo do brasileiro foi justamente na última eliminação europeia, após derrota por 5 a 0 para o Chelsea, em 14 de março, quando ele saiu do banco.
Já Vitor Bueno tem desempenho pior. Teve um bom início no Santos, mas caiu de produção após sofrer uma lesão e foi emprestado ao Dínamo em julho, em negociação que envolveu a ida de Derlis González para o Peixe.
Enquanto o paraguaio se firmou como titular no Brasil, Vitor praticamente não jogou na Ucrânia. Foram apenas 3 partidas e nenhum momento de destaque. Em entrevistas recentes, relatou que tinha dificuldades de relacionamento com o técnico do time, Alyaksandr Khatskevich.
Vitor pode ser emprestado ao São Paulo, mas depende de uma liberação do Santos, que precisa permitir o “reempréstimo”. Apesar da negociação estar travada, ele já voltou ao Brasil para definir o próprio futuro.
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