São Paulo já teve oito treinadores que não vingaram na ‘era Leco’; relembre
O São Paulo é administrado por Leco desde outubro de 2015, quando o mandatário assumiu de forma interina após a renúncia de Carlos Miguel Aidar. No período, o presidente contratou oito treinadores de perfis distintos, mas não conseguiu fazer o time emplacar. O último a deixar o banco da equipe foi Cuca, que pediu demissão nesta quinta-feira (26).
Leco colocou à frente do Tricolor profissionais com ideias, históricos e comportamentos diferentes. Porém, nenhum deles foi capaz ou teve tempo para tirar o clube da fila de títulos – os são-paulinos não erguem uma taça desde 2012.
Entre os oito que passaram pelo Morumbi, Diego Aguirre foi quem teve o melhor aproveitamento, com 55,81% dos pontos conquistados. O uruguaio chegou a deixar o time na ponta da tabela do Campeonato Brasileiro de 2018, mas viu o elenco perder potência e acabou não resistindo a uma série negativa.
Abaixo, recorde os técnicos que fracassaram na “era Leco”:
Doriva (10/2015 – 11/2015)
O primeiro a chegar sob o comando de Leco veio para substituir Juan Carlos Osório, que deixou o clube para ser treinador da seleção mexicana. O escolhido foi Doriva, então na Ponte Preta e com pouca bagagem como treinador.
No São Paulo, ele teve passagem relâmpago, sem muito tempo para implantar o seu estilo. Comandando o time apenas em 7 jogos, Doriva teve apenas 33% de aproveitamento.
Edgardo Bauza (12/2015 – 08/2016)
Sem contratar nenhum técnico por 38 dias, a diretoria decidiu fechar com Edgardo Bauza, campeão da Libertadores de 2014 com o San Lorenzo, em dezembro de 2015. A intenção era trazer um cara que colocasse o São Paulo no rumo do título do continental e formasse uma equipe mais sólida defensivamente.
Em sete meses, Bauza até deixou o time mais aguerrido e pôs o São Paulo na semifinal da Libertadores. Em agosto, entretanto, o trabalho foi interrompido após convite da seleção argentina.
Em 48 partidas, ele conquistou 18 vitórias, 13 empates e 17 derrotas, o que resultou no aproveitamento de 46,52%.
Ricardo Gomes (08/2016 – 11/2016)
Leco e companhia, então, foi ao passado para tentar reconquistar o carinho da torcida. A cúpula do time paulista apostou em Ricardo Gomes, treinador com passagem pelo time entre 2009 e 2010.
Entretanto, Ricardo Gomes não foi bem, dirigiu o time por apenas três meses e acabou sendo desligado restando dois jogos para o término do Campeonato Brasileiro.
Ricardo Gomes deixou a equipe após 18 partidas, com seis vitórias, cinco empates e sete derrotas (aproveitamento de 42,59%).
Rogério Ceni (11/2016 – 7/2017)
Com muitos torcedores fazendo coro pela contratação de Rogério Ceni, o presidente Leco oficializou a contratação do ex-goleiro. No começo, a chegada do ídolo empolgou, com o São Paulo demonstrando um futebol ofensivo e acelerado na fase inicial do Campeonato Paulista.
Porém, logo o encanto acabou! Eliminado na semifinal do Paulistão pelo rival Corinthians, o Tricolor também se despediu cedo da Sul-Americana e da Copa do Brasil.
Ao mesmo tempo, Rogério Ceni alegava que havia perdido seus principais jogadores do time, como Luis Araújo, David Neres e Thiago Mendes. A reclamação não funcionou, e Leco optou pela demissão do ícone do clube.
Ceni saiu com 49,5% de aproveitamento, sendo 37 jogos, 14 vitórias, 13 empates e dez derrotas. Para piorar, o “Mito” deixou a equipe dentro da zona de rebaixamento.
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