São Paulo tenta repatriar David Neres em meio ao conflito entre Ucrânia e Rússia
O atacante do Shakhtar Donetsk está isolado na cidade de Kiev, capital ucraniana, após a invasão dos russos e pretende deixar o país do Leste Europeu
Atento ao conflito militar entre Ucrânia e Rússia, o São Paulo está tentando repatriar David Neres, atacante do Shakhtar Donetsk e que está isolado na cidade de Kiev, capital ucraniana, após a invasão dos russos. De acordo com o diretor Carlos Belmonte, o Tricolor procurou os representantes do jogador nas últimas horas e deixou as “portas abertas” para o retorno do atleta, revelado nas categorias de base de Cotia. Apesar disso, o dirigente reconheceu que a negociação é “muito difícil” e envolve diversos fatores que estão fora do alcance do clube neste momento.
“A gente fica na expectativa do mercado. Hoje mesmo, tem esses jogadores que estão na Ucrânia e provavelmente não vão ficar lá. A gente conversou com o David Neres. Uma consulta para entender nesse momento… A coisa ainda está muito crua, a informação é de uma venda. Se tiver intenção de que o Neres saia por uma temporada pagando parte do salário, a gente pode conversar”, disse Belmonte, em entrevista ao “Ge.com”. “A gente fez o contato, é como a gente atua no mercado. A gente não tem recursos pra contratar um jogador como ele, mas se for o desejo de colocar ele aqui por um tempo, estamos de portas abertas”, acrescentou.
Formado na base do São Paulo, David Neres “subiu” para o time profissional no final de 2016. Em pouco tempo, o atacante encantou a torcida são-paulina e chamou atenção do Ajax, da Holanda, que o comprou por cerca de 18 milhões de euros. Após cinco anos no time holandês, onde anotou 47 gols em 181 jogos, o atleta foi negociado com o Shakhtar Donetsk, em janeiro deste ano, por 12 milhões de euros. Campeão da Copa América com a seleção brasileira em 2019, Neres está com 24 anos e tem vínculo com a equipe do Leste Europeu até o fim de 2026. Na manhã desta quinta-feira, o paulistano apareceu em um vídeo com outros brasileiros, pedindo ajuda às autoridades brasileiras para deixar a Ucrânia.
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