Tchê Tchê diz que altitude não pode ser desculpa para o São Paulo na Libertadores

  • Por Jovem Pan
  • 03/03/2020 15h16 - Atualizado em 03/03/2020 16h06
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Reprodução/SPFC Tchê Tchê, do São Paulo, está emprestado ao Atlético-MG Tchê Tchê durante treino no São Paulo

O São Paulo fez um planejamento especial para o jogo de estreia na Copa Libertadores da América. Com o intuito de minimizar os efeitos da altitude, o elenco viaja para Juliaca, cidade peruana que fica 3.800 metros acima do nível do mar, apenas horas antes da partida contra o Binacional, quinta-feira (5). Apesar da preocupação da comissão técnica, segundo o volante Tchê Tchê, isso não pode ser desculpa para um resultado ruim.

“Joguei em Cochabamba. Dei uma pesquisada no Google e (Juliaca) é uma das maiores (altitudes) que tem. Temos duas alternativas: dar desculpa ou ser melhor do que a altitude. Vai ser difícil. Tem de estar ligado e ter cautela nas ações dentro de campo. Vamos manter o padrão. Sair focado para conquistar um grande resultado”, afirmou o jogador.

A partida citada pelo agora são-paulino foi pelo Palmeiras, na Libertadores de 2017, na Bolívia. Naquela oportunidade, o time brasileiro, que era comandado pelo técnico Eduardo Baptista, perdeu para o Jorge Wilstermann por 3 a 2. A cidade de Cochabamba fica 2.560 metros acima do nível do mar. “A sensação é de um pouco de dor de cabeça. No episódio, consegui ir bem. Não senti tanto. Espero que aconteça dessa maneira agora”, afirmou Tchê Tchê.

Nesta terça-feira, antevéspera da estreia na Libertadores, os goleiros do São Paulo trabalharam com bolas de vôlei, no CT da Barra Funda. A ideia era simular os possíveis efeitos da altitude nos chutes e cruzamentos.

Tchê Tchê, mais um vez, usou o discurso de que isso não poderá ser desculpa contra o Binacional. “Temos duas opções: ou voltar de lá colocando a desculpa na altitude, ou vencer isso. Ir para o sacrifício. Sabemos que será difícil, mas todos os jogos serão Temos de enfrentar isso.”

Além da altitude, Tchê Tchê também falou do bom momento pela equipe. O volante se tornou peça fundamental no esquema tático do técnico Fernando Diniz. “Fujo muito de falar sobre o meu estilo e da minha fase. Mas há certos momentos nos quais você tem que se posicionar. Essa é uma boa hora. Tenho trabalhado muito para viver essa fase. Não me considero titular absoluto. Venho atuando, mas tem de conquistar dia a dia. Temos um elenco muito qualificado no São Paulo”, afirmou.

“A cada dia que venho aqui é uma chance de representar a minha família e seguir crescendo mais. É um momento bom. O time estar em um momento bom também ajuda. Sei meus pontos fracos e positivos. É algo que me ajuda muito. O time estando bem me proporciona crescer junto”, finalizou.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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