Veja cinco motivos que explicam a demissão de Dorival no São Paulo
Dorival Júnior não resistiu à derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, na última quinta-feira, no Allianz Parque, e foi demitido do São Paulo – Leonardo é o mais cotado para substituí-lo.
A queda do treinador, no entanto, não se deve apenas à apática atuação tricolor no Choque-Rei.
Abaixo, veja cinco motivos que explicam a demissão de Dorival Júnior no São Paulo!
Cadê a evolução?
O São Paulo fez 14 jogos oficiais em 2018. Se disséssemos que teve apenas 90 minutos de bom futebol, no entanto, não seria um exagero. Em três meses, o time tricolor apresentou apenas lapsos de qualidade, como em alguns momentos das partidas contra Mirassol, CRB, Corinthians e Santos. A estagnação da equipe, que não dá mostras de que pode jogar bem a curto prazo, certamente foi o principal motivo da queda de Dorival.
Ataque malformado
Após perder Hernanes e Pratto, Dorival queria montar um time leve para 2018. Com a exceção de Valdivia, no entanto, todos os reforços contratados para o setor ofensivo no início do ano têm características opostas às desejadas pelo treinador. Tréllez (28 anos), Nenê (36 anos) e Diego Souza (32 anos) são jogadores “pesados”, que cadenciam o jogo e pouco aceleram. Destes, Dorival só pediu a chegada de Diego, para jogar de centroavante. A falta de velocidade e intensidade na transição ofensiva foi muito sentida pelo São Paulo de Dorival.
Substituições questionáveis
Se o tópico anterior pode ser colocado também na conta da diretoria, este cabe exclusivamente a Dorival. Por muitas vezes o treinador foi criticado pela falta de ousadia nas substituições. A troca de Cueva por Brenner, minutos depois de ter tirado Marcos Guilherme para pôr Nenê, na derrota para o Santos gerou insatisfação na torcida. Substituir Valdivia por Nenê no empate sem gols com a Ferroviária também não agradou. Isso para não citar as três substituições logo no intervalo do derradeiro clássico contra o Palmeiras, no Allianz Parque.
0% em clássicos
O São Paulo de Dorival Júnior perdeu simplesmente todos os clássicos de 2018. O time tricolor foi derrotado por 2 a 1 para o Corinthians no Pacaembu, caiu por 1 a 0 para o Santos no Morumbi e sucumbiu ao Palmeiras por 2 a 0 no Allianz Parque. Não ter conseguido competir com os maiores rivais com certeza pesou para a demissão do treinador.
Mais derrotas que vitórias no Paulistão
Você não leu errado. Após 11 rodadas, o São Paulo tem mais derrotas (5) que vitórias (4) no frágil Campeonato Paulista. Além dos três clássicos, o time tricolor perdeu para São Bento e Ituano na primeira fase da competição estadual. Isso sem falar nos empates sem gols com Novorizontino e Ferroviária, dentro de casa. Apesar da classificação sem sustos às quartas de final, o péssimo desempenho no Paulistão acendeu o sinal vermelho e custou a permanência do técnico no clube.
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