Sem Guerrero, Peru empata com a Nova Zelândia fora de casa e se aproxima da Copa

  • Por Estadão Conteúdo
  • 11/11/2017 11h09 - Atualizado em 11/11/2017 11h09
EFE Trauco na seleção peruana Trauco ajudou o Peru, sem Guerrero, a segurar o empate contra a Nova Zelândia

Sem Paolo Guerrero, o Peru não balançou a rede da Nova Zelândia na primeira partida da repescagem para a Copa do Mundo do ano que vem, na Rússia, mas também não foi vazado. O empate por 0 a 0 em Wellington, na madrugada de sexta-feira para sábado (horário de Brasília), ficou de bom tamanho para os sul-americanos, que se aproximaram da vaga no torneio.

Para confirmar a classificação à sua quinta Copa do Mundo, a primeira desde 1982, o Peru precisa de uma vitória simples no duelo de volta, terça que vem, em Lima. Já a Nova Zelândia pode até empatar novamente, desde que marque gols, para ir ao seu terceiro Mundial – o último foi em 2010.

O técnico Ricardo Gareca, ex-Palmeiras, não pôde contar com seu principal jogador. Afinal, Guerrero foi flagrado no exame antidoping por uso de benzoilecgonina e acabou suspenso por 30 dias pela Fifa. O flamenguista tenta provar a inocência e pediu a análise da contraprova, mas pode pegar gancho de até quatro anos.

Sem ele, Gareca escalou o experiente Farfán improvisado no comando do ataque peruano. A opção quase surtiu efeito logo aos seis minutos, quando a defesa neozelandesa se atrapalhou e o jogador de 33 anos encontrou uma brecha para tocar na bola. Ela tomava o caminho do gol lentamente, mas o goleiro Marinovic se recuperou e conseguiu salvar em cima da linha.

Os peruanos seguiram melhores e acumularam chances desperdiçadas Aos 16, Flores aproveitou cruzamento e cabeceou com muito perigo. Pouco depois, aos 18, o são-paulino Cueva recebeu de Farfán, avançou e bateu da entrada da área, mas também jogou para fora.

Somente aos 20, os donos da casa chegaram pela primeira vez, mas o chute de Marco Rojas foi desviado e saiu. O primeiro tempo, no entanto, era mesmo do Peru, que seguiu melhor e só não marcou antes do intervalo pela falta de pontaria.

A etapa final começou novamente com os visitantes em cima, mas já sem criar tantas oportunidades, fruto da melhor marcação da Nova Zelândia. Aos 17, porém, a defesa falhou em cobrança de escanteio e Corzo subiu sozinho, exigindo boa defesa de Marinovic. Aos 21, o Peru chegou novamente pelo alto, mas Flores jogou para fora.

Como no primeiro tempo, os visitantes não conseguiram manter o ritmo e caíram um pouco de produção na segunda parte da etapa final. A Nova Zelândia se empolgou e quase marcou aos 40, quando Ryan Thomas ficou com sobra na entrada da área e emendou de primeira, para fora. A última chance, porém, seria peruana. Aos 42, Aquino foi acionado dentro da área e tentou bater colocado, rente ao travessão.

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