TJD-RJ suspende Rildo até João Paulo voltar a treinar ou por no máximo 180 dias

  • Por Estadão Conteúdo
  • 26/03/2018 22h12
Reprodução Atacante Rildo, do Vasco, fraturou a fíbula e a tíbia de João Paulo, do Botafogo
A grave lesão sofrida por João Paulo no clássico entre Vasco e Botafogo, pela fase de classificação da Taça Rio, também deixará Rildo afastado dos gramados por um longo período. Nesta segunda-feira, a Quinta Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) julgou o atacante vascaíno e o afastou do futebol até que o meio-campista botafoguense esteja recuperado ou por até 180 dias.

Inicialmente, Rildo foi advertido apenas com o cartão amarelo por causa da dura entrada, logo nos minutos iniciais do clássico, enquanto João Paulo precisou passar por uma cirurgia para reconstrução de dois ossos da perna, pois fraturou a fíbula e a tíbia. O vascaíno, porém, foi indiciado e agora acabou sendo suspenso pelo TJD-RJ. Ele, porém, pode recorrer da punição, sendo que no mesmo clássico ele sofreu luxação no ombro.

“Em momento nenhum eu tive a intenção de acertar ele (João Paulo). Se você vir a maioria das minhas jogadas eu sempre tento dar um biquinho primeiro para tentar passar pelo adversário. A minha intenção foi essa, dar um biquinho para tentar pegar a bola na frente, até porque ele era o último homem”, afirmou Rildo, que esteve presente ao julgamento e lembrou que visitou o rival no hospital para se desculpar pela dura entrada.

A sustentação do relator Fernando Barbalho, porém, não concordou com a argumentação do vascaíno e pediu a pena dura ao vascaíno. E seu voto foi acompanhado por unanimidade no tribunal nesta segunda.

“A um atleta profissional é exigido o domínio da técnica e uma contenção de espírito na disputa da jogada. Não se pode aceitar que vale tudo no futebol. Não estou imputando isso ao atleta, mas há vários fatos aqui como exemplo. Uma das missões do esporte é difundir espírito de disciplina, de ordem, de respeito O futebol brasileiro é um reflexo da sociedade. Este Tribunal tem como missão ser guardião destes valores”, afirmou Barbalho.

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