Treinador da Argentina elogia Brasil apesar de sequência ruim: ‘Ainda é perigoso’

  • Por Jovem Pan
  • 15/11/2019 08h32 - Atualizado em 15/11/2019 08h34
Lucas Figueiredo/CBF Roberto Firmino em ação pela seleção brasileira contra a Argentina

Apesar das quatro partidas sem vitória do Brasil, com empates com Colômbia, Senegal e Nigéria e derrota para o Peru, o técnico da Argentina, Lionel Scaloni, negou nesta quinta-feira que veja a pentacampeã mundial em crise, mas disse que ‘Albiceleste’ vem evoluindo e está próxima para o Superclássico desta sexta.

Perguntado pela derrota para a seleção brasileira por 2 a 0 nas semifinais da Copa América, em julho, no Mineirão, Scaloni preferiu enaltecer a sua equipe.

“O Brasil não está em crise nem nada, ainda é perigoso, ainda é o Brasil. Mas nós, como equipe, estamos mais consolidados. Isso é inquestionável, e nos dá paz de espírito”, disse Scaloni em entrevista coletiva em Riad.

Assim como na partida em Belo Horizonte em 2 de julho, no Estádio Universitário do Rei Saud, os pentacampeões mundiais terão o desfalque do atacante Neymar, que se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda. “É sempre melhor para o show que os astros estejam nos jogos”, lamentou o técnico argentino.

Scaloni revelou que apostará em uma escalação com três atacantes: Lionel Messi, Sergio Agüero e Lautaro Martínez. Este último ainda se recupera de uma pancada na cabeça. “É um grande jogo e queremos que todos que jogarem estejam 100%”, afirmou.

“Não pensamos tanto em como o Brasil joga, pensamos em como nós jogamos, como podemos incomodá-los. Será muito parecido com o que fizemos na Copa América. A ideia é atacar”, comentou.

O duelo marcará o retorno de Messi à seleção. O craque do Barcelona cumpriu suspensão de três meses pelas críticas feitas à arbitragem após a última edição do Superclássico.

“Messi está escalado como sempre. Para nós, é uma alegria tê-lo. A relação com os companheiros cresceu, e eles se dão bem da melhor maneira. Ele precisa jogar, quanto mais ele estiver no campo, melhor. Precisamos dele bem para quando as coisas realmente importantes vierem, que são no ano que vem”, afirmou, em referência às Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022.

*Com informações da EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.