Vasco não é punido por cânticos homofóbicos contra o São Paulo
O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva definiu, na noite da última quinta-feira (18), que o Vasco não sofrerá qualquer tipo de punição pelos gritos homofóbicos de parte da sua torcida na vitória por 2 a 0 diante do São Paulo, no dia 25 de agosto, válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na ocasião, alguns torcedores vascaínos gritaram que o São Paulo era “time de veado”. Imediatamente, Anderson Daronco, árbitro do jogo, paralisou o embate pedindo o fim dos cânticos preconceituosos.
O STJD considerou que o Vasco tomou as cabíveis providências e arquivou o caso. Os procuradores entenderam que o clube agiu imediatamente para cessar a manifestação preconceituosa, com avisos no alto-falante e no placar eletrônico de São Januário. Além disso, após o confronto diante do Tricolor, o Cruz-Maltino emitiu uma nota oficial repudiando os atos homofóbicos.
Ainda assim, o Vasco foi multado por atos decorrentes da partida diante dos paulistas. O Tribunal determinou que o clube terá que pagar R$ 2 mil devido a um copo arremessado por um torcedor contra o banco de reservas da equipe visitante.
Por atrasar o reinício da partida, o Vasco também terá que desembolsar mil reais.
Por fim, o jogador Raniel, do São Paulo, também foi julgado. Ele foi expulso de campo com cartão vermelho direto, aos 37 minutos do primeiro tempo, após atingir com as travas da chuteira o rosto do adversário Richard. O atleta respondeu ao artigo 254 (praticar jogada violenta) e pegou gancho de uma partida.
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