Galiotte afirma que oscilação do Palmeiras provocou demissão de Eduardo Baptista
Maurício Galiotte não deu pistas de quem deve ser o escolhido para assumiu o Palmeiras
Maurício Galiotte não deu pistas de quem deve ser o escolhido para assumiu o PalmeirasO presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, disse nesta sexta-feira que a oscilação e a irregularidade do time na temporada provocaram a decisão da diretoria de trocar o técnico da equipe. A diretoria demitiu Eduardo Baptista na última quinta-feira após 21 jogos oficiais do treinador no cargo, com um aproveitamento de 70% dos pontos, desempenho que segundo o dirigente não foi suficiente para a permanência porque as atuação do time não convenceram.
“Na nossa avaliação, o time, apesar de ter conquistado pontos, oscilou demais. Nós tivemos problemas de desempenho dentro de campo. Esse é o entendimento da nossa diretoria, e esse é o motivo de nós termos que fazer a alteração”, explicou Galiotte.
O presidente do Palmeiras concedeu entrevista coletiva durante cerca de 15 minutos nesta sexta-feira pela manhã, na Academia de Futebol, onde o time se reapresentou após a derrota na quarta-feira por 2 a 1 para o Jorge Wilstermann, na Bolívia, pela Copa Libertadores.
Apesar de liderar o Grupo 5 e estar a um empate da vaga nas oitavas de final da Libertadores, a equipe conquistou as suas três vitórias na competição com resultados apertados. Dois desses triunfos foram com gols nos acréscimos. O outro foi garantido como uma virada após o Palmeiras ter levado 2 a 0. “Tínhamos um planejamento e no decorrer dos meses não atingimos a evolução esperada e necessária. Entendemos que precisávamos de ajustes. Essa foi a principal causa, a falta de evolução da equipe dentro de campo”, explicou Galiotte.
Uma reunião na Academia de Futebol na quinta, por volta das 22h30, selou a saída do treinador. Eduardo Baptista chegou ao clube em dezembro, após deixar a Ponte Preta, e tinha contrato até o fim da temporada. O resultado negativo na Libertadores não chegou a ser a maior causa da demissão. Para a diretoria, o principal empecilho para a continuidade dele foi a eliminação nas semifinais do Campeonato Paulista para a Ponte Preta.
“O que foi decisivo para fazermos a alteração foi a evolução. Quando perdemos para a Ponte Preta, nos distanciamos do planejado. O Palmeiras tem grandes objetivos no ano e nesse momento entendemos que o time precisa de ajuste”, disse. A equipe só volta a atuar no dia 11, quando recebe o Vasco, no Allianz Parque, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
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