George Hilton, novo ministro do esporte, admite não entender do assunto

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2015 17h22
Paulino Menezes/Ministério do Esporte George Hilton durante seu discurso de posse. Para ele

Se a indicação de George Hilton, escolhido pela presidente Dilma Rousseff para chefiar o Ministério dos Esportes, já causou descontentamento entre jornalistas e atletas quando foi anunciada, o discurso de posse do novo ministro não ajudou a melhorar as coisas. Ao assumir a pasta na sexta-feira (2), Hilton admitiu não ser conhecedor profundo do assunto.

“Posso não entender profundamente de esporte, mas entendo de gente. Sei ouvir, sei dialogar, sei criar convergências entre opostos, e usarei a capacidade de gestão e a política em favor do esporte brasileiro, com toda a minha energia”, disse. Essa capacidade de diálogo será usada, segundo ele, para debater o futuro do futebol brasileiro, juntamente com movimentos como o Bom Senso F.C. Ele também se comprometeu com a valorização do futebol feminino no país.

Outro ponto de destaque em seu discurso foi a promessa de uma parceria com o Ministério da Educação. “Vamos investir tempo, energia e recursos nessa parceria para aperfeiçoar o programa Segundo Tempo dentro do programa Mais Educação, e desta forma garantir que os estudantes de regiões mais carentes passem mais tempo na escola, em contato com a iniciação esportiva e as atividades de lazer e recreação no contraturno das aulas”, declarou.

A indicação de George Hilton decepcionou aqueles que torciam pela escolha de um especialista no tema para comandar o Ministério do Esporte. Radialista, apresentador e deputado federal de Minas Gerais pelo PRB, Hilton também é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Raí e Ana Moser estão entre os esportistas famosos que criticaram sua indicação ao cargo.

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