Gilson Kleina diz que time estava abatido, mas vitória ajudou a tranquilizar
O Palmeiras voltou a campo nesta quarta-feira, após a desclassificação no Campeonato Paulista. O jogo contra o Vilhena, pela Copa do Brasil, tinha um peso grande, e a vitória por 2 a 0, garantindo a vaga na próxima fase, ajudou a tranquilizar o grupo, mesmo com críticas da torcida.
O treinador Gilson Kleina destacou que houve muita conversa, mas que o lado emocional ainda afetou o desempenho. “Eles vieram com autoestima menor, porque o sonho foi tirado, escapou pelas mãos. No primeiro tempo a equipe estava travada, mas depois fez o gol e se soltou”.
Ele explicou que é necessário reconstruir o caminha e a trajetória de vitórias, e que o processo se torna muito mais difícil quando a derrota culmina em uma desclassificação, como foi o caso de domingo. “Precisa aprender com a lição, com o erro que teve. Foi uma fatalidade perder tantos jogadores que fazem a diferença, mas são coisas do futebol”.
O objetivo do treinador agora é recuperar os jogadores, mapear as necessidades de contratações e focar no início do Brasileirão, em 20 de abril, e as próximas partidas da Copa do Brasil. “Tem que lapidar, zerar todo mundo, para voltar a ser equipe competitiva, rápida e dinâmica. É preciso manter nível técnico alto, porque não tem refresco”.
Sobre os reforços, Kleina disse que as principais carências são um lateral direito e um atacante com outra característica de Alan Kardec.
A partida desta quarta-feira teve protestos nas arquibancadas, com menos de cinco mil torcedores, mas Kleina entende e ainda elogiou a presença, dizendo que este público, numa quarta-feira à noite, depois de uma desclassificação, “é só para time grande”. Segundo ele, é preciso trabalhar e ficar quieto, diminuir o erro e deixar o torcedor ao lado do time.
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