Goleiros admitem favoritismo da seleção brasileira e descartam peso de 1950
Teresópolis, 27 mai (EFE).- O peso do favoritismo na Copa do Mundo e o “fantasma de 1950” foram temas da entrevista coletiva de Julio César, Jefferson e Victor, concedida nesta terça-feira, que foi a primeira com jogadores desde a apresentação na Granja Comary, em Teresópolis.
Ontem, o coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, garantiu que não existe medo do favoritismo no elenco, e que, apesar de o título não estar garantindo, será importante conviver com esse status. Jefferson concordou e detalhou os motivos que colocam os anfitriões à frente.
“É pelo que a gente demonstrou na Copa das Confederações. É uma consequência de tudo que estamos construindo. A seleção brasileira entra com respeito, mas com todas as chances de ser campeã. A gente não vai fugir disso”, garantiu o goleiro do Botafogo.
Victor aproveitou para apontar o que considera ser um dos pontos fortes do grupo que se prepara para a Copa do Mundo: a união.
“A gente nota que a amizade e o companheirismo dentro desta seleção é algo bastante presente. Isso torna o time bem mais forte. Temos um ambiente muito sadio”, avaliou o titular do Atlético-MG.
Julio César, por sua vez, confessou sentir algo diferente com a realização da Copa sendo no Brasil. Depois, o jogador do Toronto FC teve que responder sobre a preocupação quanto a repetição da trágica derrota para o Uruguai na Copa de 1950, em que o goleiro Barbosa acabou sendo transformado em vilão.
“Aconteceu, e depois se criou uma coisa muito forte. A nossa profissão é realmente ingrata, mas a gente procura esquecer (os erros). Ele era um goleiro que jogou uma Copa do Mundo no Brasil, e isso mostra que era um goleiro formidável”, disse o titular de Felipão, que admitiu que em algum momento Barbosa poderá ser homenageado. EFE
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