Governo garante manutenção do Bolsa Atleta durante pandemia
A pandemia do coronavírus tem provocado mudanças no esporte mundial, como o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, que começariam em julho deste ano, para 2021. Mesmo diante de um cenário tão incerto, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania garantiu que os programas de incentivo Bolsa Atleta e Bolsa Pódio não serão afetados.
A Secretaria afirmou também que nenhuma verba do Esporte será realocada para o Ministério da Saúde ou qualquer outra área do governo federal para ajudar no combate à covid-19, o que poderia acontecer durante a vigência do estado de calamidade pública.
“Não há previsão de remanejamento de recursos da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania para outras pastas do governo federal. Também não estão previstos cortes nos valores das seis categorias vigentes do Programa Bolsa Atleta (Pódio, Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Estudantil e Atleta de Base)”, afirmou a pasta.
De acordo com o ministro Onyx Lorenzoni, da Cidadania, a pasta também estuda formas de adaptar a prestação de contas para se ajustar à realidade desse período em que a rotina das competições foi afetada pela pandemia. “O programa Bolsa Atleta, para o governo Bolsonaro, é uma permanente ferramenta de formação e aprimoramento de atletas brasileiros, independentemente de seu nível. Será sempre mantido e ampliado”, disse.
Em 2019, o governo divulgou um investimento total de R$ 84,2 mi no Bolsa Atleta para o ano de 2020, contemplando 6.248 atletas que integram os programas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Todos os esportes que farão suas estreias na programação olímpica e paralímpica também compõe a relação.
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