Grupo da Uefa aposta em troca de informação para combater manipulações
Presidente da Uefa não devolverá o relógio dado pela CBF
Platini afirma que não devolverá o relógio dado pela CBFO grupo de trabalho da Uefa sobre manipulação de resultados considerou necessário que os governos apliquem uma legislação que permita a troca de informação sobre o tema, durante reunião realizada nesta quarta-feira em Barcelona, a segunda desde sua criação.
O encontro teve a participação de oficiais de integridade da entidade, advogados das federações, oficiais da polícia e de prevenção de delitos e especialistas em apostas de diversos países, segundo a própria Uefa, que anunciou ainda que a próxima reunião do grupo acontecerá daqui a um ano.
Os presentes concordaram que as remodelações recentes na legislação de certos países permitiram uma maior margem de trabalho para combater casos de manipulação de resultado, prática que há algum tempo a Uefa tenta combater com diversas iniciativas.
Para isso, em abril deste ano, o organismo máximo do futebol europeu assinou um memorando com a agência policial da União Europeia, a Europol. Nele, ambos se comprometeram a colaborar e a iniciar diferentes projetos, assim como a intercambiar informação sobre casos suspeitos de manipulações e sobre os métodos usados pelos criminosos e as organizações delitivas para manipular jogos.
O acordo permite também que a Europol dê assistência à Uefa e a suas 54 federações, além de receber conselhos de especialistas sobre o funcionamento das organizações criminosas de manipulação de resultados.
Os presentes na reunião desta quarta-feira, entre eles o responsável de assuntos disciplinares e integridade da Uefa, Emilio García, consideraram como um grande avanço no tema a nova convenção do Conselho da Europa sobre manipulação de competições esportivas assinada em setembro em Macolin (Suíça).
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