Hamilton descarta nova polêmica com Rosberg em Mônaco após incidente de 2014

  • Por Agência EFE
  • 20/05/2015 14h46
EFE Lewis Hamilton e Nico Rosberg em Monaco

O piloto britânico Lewis Hamilton (Mercedes) afirmou nesta quarta-feira que o incidente ocorrido no Grande Prêmio de Mônaco de 2014 com o seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, não voltará a ocorrer neste ano.

Na corrida do ano passado, Rosberg saiu da pista na curva 5 após registrar sua volta rápida no último minuto do treino classificatório, provocando uma bandeira amarela que impediu Hamilton de completar a volta e roubar pole position.

“Tenho certeza que esse episódio não voltará a ocorrer e não me sinto pressionado. Vou com a intenção de fazer ainda melhor que o ano passado e registrar uma volta ainda mais rápida”, disse o líder do Mundial ao ser perguntado sobre a manobra do companheiro, que gerou muita polêmica.

Perguntado sobre a ordem de saída dos boxes da Mercedes neste ano, Hamilton disse que Rosberg, vencedor em Mônaco no ano passado, escolheu ser o segundo entrar na pista em todos os treinos classificatórios da temporada.

“Há prós e contras de ser o primeiro ou o último a sair para a pista, como bandeiras amarelas ou coisas assim. Para ser sincero, você pode errar de uma ou de outra forma. Não sei o que vou fazer, tentaremos trabalhar em equipe e decidirei com os meus engenheiros”, afirmou o bicampeão mundial.

A pole position e a vitória de Rosberg em Mônaco no ano passado romperam uma sequência de quatro vitórias seguidas de Hamilton. Nesta temporada, o alemão chega para tentar o terceiro triunfo consecutivo no circuito mais famoso da categoria após vencer o Grande Prêmio da Espanha.

“Definitivamente, me sinto muito mais forte neste ano para enfrentar o que ocorrer. Só venci aqui em 2008 e também não foi um fim de semana perfeito. Seguirei lutando para fazer uma prova perfeita”, acrescentou Hamilton.

Perguntado sobre a renovação de contrato com a Mercedes até 2018, vínculo assinado hoje, o piloto afirmou que está muito feliz com a decisão e recordou o início da carreira no automobilismo.

“Quando assinei com a McLaren-Mercedes foi em 1998. Ambas tiveram muita influência para que eu chegasse à Fórmula 1. Só pilotei para a Mercedes, então era natural que eu continuasse com eles”, explicou Hamilton, revelando que não teve dúvidas para assinar o novo vínculo.

Quanto às condições do novo contrato, Hamilton afirmou que os detalhes eram confidenciais. No entanto, disse que as negociações começaram em fevereiro.

“Nunca senti que houvesse muita pressa. Tinha um ano a mais de contrato e não estava pensando nisso a cada dia”, afirmou.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.