“Hoje treinador é administrador de vaidade”, afirma Fabinho, ex-Corinthians
Fabinho
FabinhoEx-volante com passagem pelo Corinthians, Fabinho participou do Esporte em Discussão desta terça-feira (05). Companheiro de Vampeta no time do Corinthians campeão da Copa do Brasil em 2002, o ex-jogador se prepara para ser treinador e destacou que está estudando, buscando estudar para, mais tarde, iniciar sua carreira a frente de algum clube. O ex-jogador afirmou ainda que um treinador precisa saber lidar com as vaidades dos atletas.
“Pretendo me dedicar. Tem muita coisa boa aparecendo no mercado,. Primeiro quero me conhecer, o fator e ter jogado não me da privilegio nenhum em ser treinador. Hoje treinador é administrador de vaidade. Fiz primeiro um curso em Santos para me conhecer. Tive a oportunidade de conversar muito com o Tite, me ajudou muito, me indicou o curso da CBF, me indicou a faculdade e disse ‘vai conhecer’, então estou vendo uma faculdade que vai me ajudar lá na frente”, afirmou o ex-jogador, hoje com 35 anos.
“Os cursos não nos informam nessa situação administrar (vaidades). Isso eu vivi nas equipes que passei. Joguei numa equipe com Vampeta, Ricardinho, Scheidt. Então, isso percebi. Os cursos trabalham mais as questões do scout técnico”, completou.
Fabinho destacou que toma muito cuidado com a sua preparação, procura cumprir suas etapas no tempo certo e ainda não se sente pronto para trabalhar em um clube: “eu não tenho pressa em chegar. Estou priorizando essa parte de estudos. Converso muito com o Renê Simões, é um cara estudado. Não tenho pressa, quero estudar, conhecer, tem muito curso bom no mercado, tem que selecionar aquilo que você quer. É uma questão de estudo. Tem muita gente que acelera o processo, já recebi convite para assumir categoria de base, fazer parte de comissão técnica, mas não me sinto preparado ainda”, explicou.
Além do Corinthians, Fabinho jogou pelo São Caetano, Santos, Cruzeiro e Bahia. No exterior, o volante jogou no Cerezo Osaka e Yokohama FC do Japão e Toulouse da França. Com sua experiência sendo comandado por diversos treinadores, o ex-volante destacou que não vê grandes diferenças entre treinadores estrangeiros e brasileiros: “acho que é muita balela. Tive a oportunidade de trabalhar fora. Chegou uma época que todo mundo copiava o Barcelona do Guardiola, e o Guardiola copiava nossa seleção e 82”, disse.
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