Hortência vibra com cargo na Globo: “vou participar de uma Olimpíada em casa”

  • Por Jovem Pan
  • 04/02/2016 17h44
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Hortência será a comentarista de basquete da TV Globo nos Jogos do Rio de Janeiro

TV Globo/Divulgação Hortência será a comentarista de basquete da TV Globo nos Jogos do Rio de Janeiro

Uma das maiores atletas da história do esporte brasileiro, Hortência se aposentou sem realizar o sonho de disputar uma Olimpíada dentro de casa. Medalhista de prata nos Jogos de Atlanta, em 1996, a maior cestinha do basquetebol feminino brasileiro tem 56 anos e, nem se contasse com o melhor físico do mundo, teria condições de defender a Seleção na Olimpíada deste ano, no Rio de Janeiro. 

Mas Hortência não está tão triste assim. Tudo porque o novo rumo que sua carreira tomou permitirá que ela viva o clima e, por que não, considere-se participante dos Jogos de 2016. Desde agosto de 2014, a ex-jogadora atua como comentarista de basquete da TV Globo. Ela faz parte do time olímpico da emissora e, por isso, conseguirá marcar presença para trabalhar nos ginásios cariocas. 

Eu vou poder participar de uma Olimpíada dentro da minha casa“, celebrou Hortência, em entrevista a Nilson César, da Rádio Jovem Pan, como se ainda jogasse e estivesse prestes a disputar os Jogos do Rio de Janeiro. “É uma satisfação enorme. Quando recebi o convite da TV Globo, fiquei muito feliz. Porque, em uma Olimpíada dessas, se já é difícil ficar fora da quadra, imagina ficar fora de tudo? Só como telespectadora? Pelo menos eu vou estar analisando, torcendo e curtindo uma Olimpíada dentro do meu País“, acrescentou. 

Como uma boa comentarista que se preze, Hortência aproveitou a entrevista para analisar como o basquetebol brasileiro chegará aos Jogos de 2016. “A minha expectativa é muito maior com relação ao time masculino. Temos um plantel bem montado, com bons armadores, alas e pivôs. Acho que nunca tivemos uma seleção tão homogênea para disputar uma medalha. Se vai ganhar ou não, é outra históriaporque tem que ver como as outras seleções vão chegar em agosto ao Rio de Janeiro. Mas com certeza vamos brigar“, arriscou. 

Com a Seleção Feminina, eu já não tenho tanta emoção assim. Algumas peças estão faltando. Precisamos principalmente de uma ala fortepontuadora, e de uma armadora para substituir a Adrianinha, que já tem uma certa idade. Mas, como comentarista e torcedora, quero que elas me façam pagar a língua. Torço muito por elas e pelo basquetebol feminino“, completou. 

Os favoritos aos dois ouros olímpicos? Para Hortência, não há dúvidas de que são os EUA. “Os americanos aprendem a jogar basquetebol na escola, então já chegam à NBA e à WNBA sabendo de tudo. Eles marcam muito forte, têm um arremesso perfeito e, no ataque, brincam. Fazem um ou dois bloqueios e já batem pra dentro ou chutam de longe. Realmente, eles praticam um basquetebol de altíssimo nível“, encerrou. 

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