Howard tem atuação brilhante, mas Bélgica bate Estados Unidos na prorrogação
Mais de 90 minutos no tempo regulamentar não foram suficientes para um gol sair na Arena Fonte Nova, nesta terça-feira (1). Mas apenas 30 de prorrogação foram. Contando com um inspiradíssimo goleiro Tim Howard, os Estados Unidos até conseguiram segurar a Bélgica nos dois tempos de jogo, mas, na prorrogação, os europeus conseguiram se sobressair no duelo e venceram pelo placar de 2 a 1.
O tempo regulamentar foi bastante movimentado, a Bélgica pressionou na maior parte do tempo, mas nenhum gol foi marcado. No primeiro tempo de prorrogação, De Bruyne e Lukaku fizeram 2 a 0 para a Bélgica. No segundo tempo, Green diminuiu para os Estados Unidos, mas a seleção da América do Norte não conseguiu buscar o empate.
Nas quartas de final da Copa do Mundo, a Bélgica vai medir forças com a Argentina, que também nesta terça-feira, e também com prorrogação, superou a Suíça por 1 a 0.
O jogo – A partida na Arena Fonte Nova começou bem movimentada e, logo no primeiro minuto, a Bélgica criou a primeira grande oportunidade de gol. Depois de falha da defesa americana, Kevin de Bruyne roubou a bola, partiu para cima e lançou Divock Origi, que finalizou na saída de Tim Howard, mas viu o goleiro dos EUA fazer a defesa com os pés.
Após a chance, os belgas criaram ataques em lances de escanteio, mas a defesa da seleção comandada por Jürgen Klinsmann afastou o perigo da área.
Os Estados Unidos começaram a equilibrar as ações e, aos 20, Clint Dempsey quase abriu o placar, mas Thibaut Courtois fez a defesa e evitou o primeiro gol americano.
Dois minutos mais tarde, Jan Vertonghen partiu em contra-ataque, acionou De Bruyne e o camisa 7 se livrou da marcação e concluiu no contrapé de Howard, mas a bola foi para fora.
Com 25, a Bélgica levou perigo ao gol novamente, quando De Bruyne invadiu a área em velocidade e cruzou para o meio, mas Beasley salvou o selecionado americano.
Com 30 minutos, os Estados Unidos perderam o lateral Fabian Johnson, que saiu de campo com dores musculares, e DeAndre Yedlin entrou na partida.
O jogo continuou movimentado, mas as chances de gol diminuíram um pouco depois dos primeiros 30 minutos. Mas foi a Bélgica que criou a última oportunidade de mais perigo. Aos 45, Origi partiu pela direita, achou De Bruyne e ele mandou o arremate para o gol sem pensar muito, mas Howard agarrou.
No primeiro minuto da etapa complementar, a Bélgica chegou bem, depois de cruzamento de De Bruyne, e Mertens cabeceou, mas Howard espalmou para a linha de fundo.
A Bélgica continuou melhor no jogo nos primeiros dez minutos do segundo tempo e, aos nove, Vertonghen cruzou da esquerda, mas Origi furou na hora da finalização.
Aos 11, Alderweireld cruzou na medida para Origi, que cabeceou fraco, mas acabou acertando o travessão da meta defendida por Howard. Um minuto mais tarde, foi a vez de Howard fazer a defesa após conclusão de Vertonghen.
Mertens quase marcou de letra aos 14, depois de cruzamento de Origi, mas a seleção belga desperdiçou outra oportunidade.
Os americanos se concentraram na defesa e continuaram a ser muito pressionados pelos comandados do técnico Marc Wilmots. Aos 23, os europeus finalizaram com Witsel, do lado direito, e a bola passou perto da trave direita de Howard.
O goleiro americano voltou a ser acionado aos 26, quando a bola sobrou para Origi, mas Howard apareceu bem.
Depois de muito ser pressionado, o time dos Estados Unidos finalmente voltou a levar algum perigo ao gol belga. Dempsey recebeu com espaço, mas preferiu finalizar de canhota. O goleiro Courtois agarrou.
Era o dia dos goleiros. Howard fez outra defesa aos 34, depois de forte chute de Hazard. E aos 39, novamente o arqueiro yankee apareceu após arremate de Origi.
Com 47 minutos no cronômetro, os EUA cruzaram bola na área, Jones desviou de cabeça no meio da área e a bola chegou até Wondolowski. Na cara do gol, ele bateu, mas mandou por cima. O jogo foi para a prorrogação.
Logo no começo do primeiro tempo extra, a Bélgica inaugurou o marcador. Lukaku dividiu a bola com Besler, ganhou e entrou na área, pela direita, cruzando para De Bruyne. O camisa 7 se livrou da marcação e bateu cruzado, acertando o canto do goleiro Howard, que desta vez nada pôde fazer.
Os belgas criaram uma oportunidade de ouro aos cinco, quando Lukaku rolou para Vertonghen e ele demorou a concluir a jogada e permitiu que a defesa americana se recuperasse.
Tim Howard continuava sendo o homem do jogo. Com dez minutos, Hazard acionou Lukaku com bola longa e o camisa 9 bateu firme de canhota, mas o arqueiro dos Estados Unidos brilhou.
Já final da primeira etapa da prorrogação, Lukaku fez o gol que praticamente assegurou a classificação da Bélgica. Em jogada de contra-ataque, Hazard lançou De Bruyne, que mandou para Lukaku e ele, da esquerda, bateu cruzado e superou Howard.
Logo no minuto inicial do segundo tempo extra, Green foi lançado por Bradley e, de dentro da área, em seu primeiro toque na bola, diminuiu a desvantagem americana.
Com o primeiro gol, os Estados Unidos se animaram e, aos três minutos, Jones finalizou para fora depois de assistência de cabeça de Wondolowski. A Bélgica deu a resposta rápida e, aos cinco, Lukaku recebeu na entrada da área, driblou González e concluiu de canhota, mas Howard defendeu.
Os americanos tiveram chance aos oito, mas Courtois defendeu a finalização de Dempsey. Os Estados Unidos tentaram até o fim, mas não foram capazes de arrancarem o empate. Festa da Bélgica.
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