Huertas quer medalha olímpica e admite: 1º ano na NBA não foi o ideal
Marcelinho huertas estreou na NBA em 2015/16 e teve poucos minutos de média em quadra (14
Marcelinho huertas estreou na NBA em 2015/16 e teve poucos minutos de média em quadra (14Titular da Seleção Brasileira há alguns anos, Marcelinho Huertas foi obrigado a conviver com uma realidade diferente em sua primeira temporada na melhor liga de basquete do mundo. O armador, que deixou o Barcelona como ídolo, chegou ao Los Angeles Lakers flertando com a titularidade, mas teve de se contentar com poucos minutos em quadra. A situação, é claro, não satisfez o camisa 9.
Em áudio disponibilizado por sua assessoria de imprensa e que vai ao ar no Domingo Esporte, da Rádio Jovem Pan, o atleta brasileiro de 32 anos fez uma breve análise da sua temporada de calouro no melhor basquete do mundo e admitiu: ela não foi tão boa como o imaginado.
“Fiquei de fora da rotação durante grande parte da temporada, mas isso não impediu que eu continuasse trabalhando e treinando duro. Sabia que, mais cedo ou mais tarde, a oportunidade iria chegar. E foi o que aconteceu mais para o fim da temporada. Claro que não era o esperado, o ideal, mas às vezes as coisas fogem ao nosso controle“, avaliou Huertas.
O brasileiro teve um início complicado na NBA. Durante os primeiros meses da temporada, não apresentou bom desempenho e até virou motivo de piada por causa de um drible que sofreu de Tyler Johnson na partida contra o Miami Heat, na American Airlines Arena. Além disso, enquanto ainda não estava adaptado ao basquetebol americano, recebia críticas por acelerar demais o jogo e arremessar mal do perímetro.
Durante muito tempo, o armador só entrava em quadra nos minutos finais das partidas, quando geralmente os Lakers não tinham mais chances de vitória. Foi só na segunda metade da temporada que Huertas recuperou a confiança da torcida e passou a ganhar mais minutos na rotação amarela e roxa. O fim de temporada do brasileiro foi bom, e ele até se destacou em jogo contra o poderoso Golden State Warriors do craque Stephen Curry.
“Treinei muito duro durante toda a temporada e principalmente nos momentos mais difíceis, em que não jogava ou atuava só nos minutos finais. Mas não deixei a peteca cair nunca, e isso foi o mais importante”, contou. “Eu tive essa oportunidade de estar mais tempo em quadra nessa reta final de temporada. Para mim, foi muito bom. Pude provar a minha capacidade de jogar na NBA e demonstrar que merecia o meu espaço. Quero continuar assim”, completou.
Como os Lakers já não têm mais chances de classificação aos playoffs, o foco de Huertas daqui a algumas semanas já estará na disputa dos Jogos Olímpicos. O armador provavelmente participará da última Olimpíada de sua carreira e, apesar de avaliar a chave brasileira como “complicada”, acredita que é possível encerrar o evento com uma medalha no peito – a Seleção está no Grupo B, ao lado de Argentina, Espanha, Lituânia, Nigéria e outra seleção a ser definida no Pré-Olímpico Mundial.
“O Brasil, como sempre, pegou uma chave complicada, mas, se tratando de Olimpíada, não existe grupo fácil. Não tem por que querer rivais mais fáceis se nós temos um objetivo muito maior que é buscar uma medalha. A gente tem um time muito competitivo e conhece os rivais. Então não custa nada olhar pelo lado positivo“, finalizou.
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