Impeachment no Corinthians será resolvido até fevereiro, informa Strenger
Mandato de Roberto de Andrade no Corinthians vai até fevereiro de 2018
Mandato de Roberto de Andrade no Corinthians vai até fevereiro de 2018O processo de impeachment instaurado contra Roberto de Andrade será finalizado em no máximo mais dois meses. Foi isto, pelo menos, o que garantiu o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Guilherme Strenger, em participação exclusiva no Esporte em Discussão desta quarta-feira, na Rádio Jovem Pan.
“O processo de impeachment está praticamente no fim... O presidente já apresentou a defesa. Ele arrolou algumas testemunhas para serem ouvidas, e isso deve acontecer nesta primeira quinzena de janeiro“, informou Strenger.
“Após a oitiva das testemunhas, a comissão vai apresentar um parecer, e ele será submetido a uma votação no conselho, que definirá se o impeachment ocorrerá ou não. Eu tenho certeza de que isto estará encerrado, pelo menos na parte do conselho, até o fim de janeiro“, complementou.
De acordo com o estatuto do Corinthians, se passar pelo conselho, o impeachment de Roberto de Andrade ainda terá de ser aprovado em uma Assembleia Geral de associados, em processo que levará mais alguns dias.
Se a decisão for ratificada, Andrade deixará o cargo, que passaria a ser temporariamente ocupado pelo primeiro vice, André Negão. Daí para frente, Guilherme Strenger teria 30 dias para convocar novas eleições junto ao conselho.
Motivo do impeachment
Foi o conselheiro Romeu Tuma Jr. quem pediu a abertura de um inquérito para investigar uma possível fraude do atual presidente do Corinthians. Este inquérito tem como base uma reportagem publicada no fim de outubro pela revista Época.
A matéria mostra que Roberto de Andrade assinou a lista de presença da Assembleia Geral do fundo de investimentos da Arena Corinthians, realizada em 5 de fevereiro de 2015, como presidente corintiano. O problema, no entanto, é que ele só foi eleito dois dias depois do evento, em 7 de fevereiro.
O fato pode configurar falsidade ideológica – quando alguém insere uma informação falsa em um documento público ou privado – e motivou a abertura do processo de impeachment contra Andrade no fim de novembro do ano passado.
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