Impedido de contratar até 2016, Barcelona estuda levar caso à justiça suíça
O Barcelona estuda recorrer ao Tribunal Federal Suíço depois que a Corte Arbitral do Esporte (CAS) confirmou nesta terça-feira que o clube catalão não poderá contratar jogadores até janeiro de 2016, devido à punição imposta há meses pela Fifa por infringir a norma de contratações de menores de 18 anos.
Em comunicado emitido pelo site oficial após saber a decisão da CAS, o Barcelona considera que a punição é “desproporcional” e não descarta comparecer à alta instância suíça.
“Com todo respeito às autoridades esportivas, o FC Barcelona manifesta sua total inconformidade com a resolução da Corte Arbitral do Esporte (CAS) anunciada hoje e que confirma a punição imposta originalmente pela Fifa como consequência da alegada violação do regulamento de transferências internacionais de jogadores menores de idade”, diz o comunicado.
Segundo a nota, o clube diz que “deixou claro para a Comissão Disciplinar da Fifa, para a Comissão de Apelação da Fifa e para a Corte Arbitral do Esporte que compartilha e apoia a política de proteção dos menores de idade e a preocupação de seu desenvolvimento e sua formação”.
O Barcelona afirma que o compromisso do clube com o desenvolvimento e a educação de menores de idade nas categorias de base é “historicamente” provado e inclusive serve como exemplo para o restante do mundo.
“Os erros que o clube possa ter cometido, e que foram reconhecidos e argumentados perante as autoridades correspondentes, são, em todos os casos, por motivos administrativos e causados em grande parte pelo conflito entre a regulamentação da Fifa e a legislação espanhola, assim como pela convicção do clube que estava atuando de forma correta”, declara o texto.
“O FC Barcelona considera a sanção completamente desproporcional, já que representa uma punição exagerada para o clube quando levada em consideração sua trajetória e as circunstâncias deste caso.
O clube catalão afirma que, “quando o resultado jurídico da CAS for anunciado, o clube estudará e avaliará as diferentes opções disponíveis dentro da lei, entre elas, a possibilidade de recorrer contra a determinação da CAS perante o Tribunal Federal Suíço”, conclui.
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