Insegurança do Rio de Janeiro espanta turistas da Olimpíada de 2016
Cultura do medo destrói imagem do Rio de Janeiro um ano antes das Olimpíadas, diz coordenadora do Núcleo de Negócios do Esporte da ESPM. Falando ao repórter Marcelo Mattos, Clarisse Setyon acentua que as facadas dos bandidos retarda a decisão de viagem dos turistas para os jogos de 2016. “A gente sabe que notícia ruim corre muito mais rápido do que notícia boa. Com um ano para os jogos a gente já deveria mostrar trabalhos mais avançados principalmente na área da segurança”, afirma. Ela diz que além da violência, preocupa o legado olímpico, que pode ser pequeno, afirma o presidente do sindicato nacional da construção.
Em entrevista ao repórter Daniel Lian, José Roberto Bernasconi, lembra que o dinheiro gasto na Copa de 2014 trouxe poucos benefícios aos trabalhadores. “O legado da Copa do Mundo foi pequeno, por exemplo no PAC da mobilidade, em que 25% das obras para melhorar as condições do transporte público foram entregues e perto de 40% não saiu do papel”, relembra.
Depois de assustar o mundo ao exibir bandidos matando com fuzis de guerra, o Rio de Janeiro volta às manchetes devido aos crimes com armas brancas. No primeiro quadrimestre, pelo menos três pessoas foram esfaqueadas por dia nos diversos pontos da cidade.
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