Integrante da Brazilian Storm, Miguel Pupo vê Brasil como segunda potência do surfe

  • Por Jovem Pan
  • 20/06/2015 16h33

O jovem Miguel Pupo espera ser uma das esperanças de título para o Brasil no surfe

Facebook/reprodução Miguel Pupo

Um dos integrantes da chamada Brazilian Storm, como é conhecida a nova e talentosa geração do surfe brasileiro, Miguel Pupo é uma das esperanças de sucesso futuro para o Brasil na modalidade. O surfista de 23 anos de idade é mais um dos nomes que estão buscando seu espaço no Mundial de Surfe (WSL) e projeta uma boa sequência no ano.

Depois de conquistar um terceiro lugar na primeira etapa do ano, Pupo caiu de produção e, atualmente, ocupa a 21ª colocação no ranking. Em entrevista a André Ranieri, da Rádio Jovem Pan, o surfista falou sobre sua queda de rendimento e explicou a possível causa.

“Todo começo de ano para mim é bom. Eu sempre começo com o pé direito, assim como no ano passado, quando comecei em quinto e até a terceira etapa eu estava no top 10. Esse ano eu comecei em terceiro, cheguei ao Brasil no top 10, mas acho que acabo colocando pressão demais em cima de mim mesmo e acabo ficando um pouco nervoso na hora”, disse. “A minha meta é me recuperar no ranking. Comecei o ano entre os top 3, já disputando o título, e cheguei até a terceira etapa com a mesma chance, mas com meu último resultado em Fiji, talvez eu esteja fora da corrida. Mas não é tempo perdido. O objetivo é voltar pra briga”, completou.

Sobre o status atual do Brasil no surfe, Miguel crê que o país seja a segunda potência do esporte.

“Acredito que seja até a segunda. Acho que a gente está disputando mais diretamente com a Austrália. Os Estados Unidos não têm uma galera tão forte da nova geração. Talvez o Havaí, com uns dois ou três, mas o Brasil está com uma maioridade de atletas no circuito, todos fazendo bons resultados”, observou.

No tocante ao relacionamento entre os brasileiros do Mundial, Miguel Pupo destacou que todos se dão bem, mas frisou que, quando o campeonato começa, é cada um por si.

“A relação é bem legal. O esporte é individual, então quando começa o campeonato, fica todo mundo meio separado, brigando pelo seu. Mas sempre que tem alguém na reta final, a gente está lá para apoiar. Quando não tem mais chance de brigar, a gente está sempre lá para apoiar. Apesar de o esporte ser individual, a gente se une para apoiar”, disse.

Miguel Pupo exaltou também o equilíbrio do Mundial de Surfe, que faz inclusive com que o atual campeão Gabriel Medina esteja apenas na 20ª colocação no ranking.

“O Gabriel incentivou muito a gente no ano passado mostrando que é possível, então este ano todo mundo está acreditando neste sonho. Você vê o Filipinho, o Mineiro também está no topo. Os 32 do mundo têm capacidade de vencer o mundial, então isto faz ser bem disputado”, finalizou.

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