Já na Colômbia, Corinthians prega cautela para manter embalo contra Once Caldas
Depois de uma verdadeira maratona que durou cerca de 15 horas, o elenco do Corinthians desembarcou no fim da noite da última segunda-feira na cidade de Manizales, onde duela com o Once Caldas na quarta, pelo jogo de volta da fase preliminar da Libertadores. Nem bem pisou na cidade colombiana, a equipe já se encaminhou para um rápido trabalho no centro de treinamento da Polícia Militar.
Foi apenas uma leve corrida para os jogadores de linha, enquanto os goleiros fizeram uma atividade mais dura. Tudo para ambientar a equipe à cidade. A ideia é manter o embalo neste bom início de temporada. Em três partidas oficiais, foram três vitórias, com oito gols marcados e nenhum sofrido. Nos últimos dois jogos, vitórias na partida de ida contra o Once Caldas, por 4 a 0, e no clássico com o Palmeiras, por 1 a 0.
“Não podemos deixar a confiança ir embora. Precisamos chegar e fazer um grande jogo. Vamos tentar sair daqui com a vitória para voltar ao Brasil neste mesmo clima. Eles vão entrar com vontade, correndo, querendo mostrar serviço para o torcedor. Então precisamos tomar cuidado”, declarou Renato Augusto.
Nem mesmo os 2.160 metros de altitude de Manizales parece assustar o grupo corintiano neste momento. “Dá uma diferença grande no jogo, mas aqui não é um lugar tão alto. Então, acho que não vamos ter problemas”, comentou o meia, um dos destaques do primeiro jogo com duas belas assistências.
Em meio a um momento tão bom, quem acaba de se juntar ao elenco precisa correr atrás de uma vaga entre os titulares. É o caso do atacante Malcom, um dos destaques da equipe na reta final do ano passado, mas que estava disputando o Sul-Americano Sub-20 com a seleção brasileira e, por isso, perdeu espaço.
“É bom demais o momento, a equipe tem tudo para ir para a próxima fase da Libertadores”, disse o atacante, que ainda não sabe se será titular na vaga de Guerrero, expulso na primeira partida. “Não faço menor ideia, só quero estar com o grupo. Vamos treinar para ver o que o professor vai decidir. Se me colocar, vou fazer o possível para entrar bem.”
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