Jogadoras da seleção de críquete do Sri Lanka foram vítimas de abuso sexual
Colombo, 24 mai (EFE).- Um comitê de investigação revelou que várias jogadoras da seleção feminina de críquete do Sri Lanka foram obrigadas a realizar favores sexuais a alguns integrantes da equipe para, em troca, se manterem entre as convocadas.
“Tomaremos as medidas necessárias após estudar o relatório”, afirmou neste domingo à Agência Efe um dos dirigentes da federação cingalesa de críquete, Sidath Wethethamuni, que esclareceu que havia acabado de receber o relatório.
O governo do país asiático informou através de um comunicado que a investigação “encontrou provas de assédio sexual por parte de membros” da seleção de críquete contra algumas jogadoras.
“O Ministério dos Esportes tomará medidas disciplinares” contra aqueles que forem considerados culpados, disse o governo cingalês na nota.
As investigações foram abertas em novembro do ano passado por causa de denúncias de algumas jogadoras.
Nimalka Fernando, diretora de uma ONG local que defende os direitos das mulheres, manifestou hoje à Efe sua satisfação pelo Ministério dos Esportes ter investigado as denúncias e que o relatório finalmente esteja concluído.
“Há muitas mulheres atletas que atravessam os mesmos problemas. É necessária uma aproximação realista do assunto, e deveriam ser tomadas ações contundentes contra os responsáveis”, declarou Nimalka. EFE
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