Jogadoras reclamam de ranking da CBV: “nenhum atleta merece ser encostado à força”
Por
Jovem Pan
23/10/2015 13h16
Sheila foi uma das jogadoras que manifestou sua indignação com o ranking da CBV
O ranking da Confederação Brasileira de Vôlei é um dos assuntos mais polêmicos envolvendo o esporte no Brasil e as atletas que disputam a Superliga feminina não estão satisfeitas com a ferramenta da CBV.
Diversas jogadoras brasileiras foram às redes sociais e manifestaram a indignação geral com o ranking e o abandono dos clubes. Nomes como Camila Brait, Thaisa, Sheila, Dani Lins e Adenízia, atletas da Seleção Brasileira, se manifestaram via Instagram para criticar a situação.
A revolta das jogadoras se dá por conta da aposentadoria da jogadora Elisangela, que estava no Osasco. Elisangela ultrapassou o limite da pontuação do ranking da CBV e não poderá ser contratada por nenhum clube. A jogadora solicitou que as equipes aceitem reduzir seus pontos no ranking para que se encaixe em alguma equipe, mas não foi atendida. Com isso, a atleta deixará o vôlei.
Criado em 1992/93, o ranking tem como objetivo manter equilíbrio entre as equipes da Superliga classificando os atletas de 1 a 7 pontos. Um time não pode ter um somatório de pontos inferior a sete ou superior a 32.
Com atleta tem sua pontuação determinada após indicação dos clubes e avaliação do gabarito técnico e desempenho nas últimas temporadas de cada jogador. Uma equipe pode ter, no máximo, três atletas de pontuação 7. A inscrição de atletas de outras pontuações não sofrem restrições, desde a equipe que não ultrapasse o limite de 32 pontos.
Confira as publicações das jogadoras que mostraram a indignação das atletas via Instagram:
Uma foto publicada por Sheilla Castro (@sheillacastro) em
Confira a nota de esclarecimento da CBV:
A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) esclarece que as regras de ranking dos atletas para a Superliga seguem critérios estabelecidos pelos clubes disputantes da competição, visando ao equilíbrio. Segundo a decisão, tomada unanimemente pelos clubes em reunião realizada em 1 de abril de 2015, em São Paulo, as regras de ranking são válidas para as edições 2015/16 e 2016/17.
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