‘Sensação de dever cumprido’, diz diretor artístico de Paris-2024

Thomas Jolly disse que está com sentimento de orgulho por ter feito parte de um grande grupo: ‘Recebo muitas mensagens que expressam orgulho, de que algo foi feito’

  • Por Jovem Pan
  • 09/09/2024 17h06
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BERTRAND GUAY / AFP Thomas Jolly - diretor artístico de Paris 2024 Diretor Artístico de Cerimônias Thomas Jolly para Paris 2024 Daphne Burki, posa em oficinas de fabricação onde estão os figurinos dos atletas para a cerimônia de abertura do Paris 2024

Thomas Jolly, diretor artístico das quatro cerimônias dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, diz estar com “a sensação de dever cumprido” e que após a atenção midiática global, quer dirigir um “pequeno teatro para 50 espectadores”. A declaração foi dada ao final da cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos, no domingo (8), no Stade de France, Jolly afirmou estar “muito feliz e muito cansado” após dois anos dedicados aos eventos. Para ele, as cerimônias deixarão como legado “as artes cênicas, principalmente a dança, o teatro, a ópera e o circo, que foram homenageadas. “Espero que as cerimônias tenham mostrado o poder da arte e do espetáculo ao vivo. Se mostraram aos poderes públicos o poder unificador da cultura que a França precisa, melhor ainda”, disse. “Há também um sentimento de união, de orgulho, de fazer parte de um grande grupo. Recebo muitas mensagens que expressam orgulho, de que algo foi feito”, falou Jolly sobre a experiência de ter realizado a cerimônia olímpica. “Dar a cada um sua visibilidade, reconhecimento e representação foi extremamente político”, continuou.

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Questionado sobre as críticas referentes a cerimônia de abertura, o direto artístico respondeu. “Houve ataques muito duros de personalidades (como o ex-presidente americano e candidato republicano Donald Trump e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan) e foi algo irracional. Hoje acabou”, disse. “Como podem acreditar que, em meu íntimo, eu queria debochar da religião católica sendo que outra cena era dedicada a Notre-Dame de Paris?”, questionou. “Saber que chegaria a este ponto de ódio, ameaças e intimidação me desestabilizou no sentido de que a mensagem pretendida era de união. Eu denunciei para conscientizar as pessoas de que o cyberbullying é penalizado, a discriminação é crime”, concluiu.

*Com informações da AFP
Publicado por Sarah Américo

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