Jucielen Romeu ganha duro combate com americana e fica perto de disputar medalha no boxe

Brasileira só precisa de mais uma vitória pra garantir o bronze

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2024 15h52 - Atualizado em 02/08/2024 15h59
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Wander Roberto/COB 2024.08.02 - Jogos Olímpicos Paris 2024 - Boxe feminino - Jucielen Romeu (de azul) em ação contra Alyssa Mendoza, atleta dos EUA, nas oitavas de final - Foto: Wander Roberto/COB Jucielen fez um terceiro assalto que foi unanimidade entre os juízes
Jucielen Romeu é mais uma representante do boxe brasileiro perto da briga por medalhas nas Olimpíadas de Paris-2024. A paulista de Rio Claro travou um disputado e duro combate com a americana Alyssa Mendoza no peso mosca (57kg), e buscou a vitória nos pontos, por 4 a 1, e vaga nas quartas de final no round decisivo, quando atendeu as recomendações do técnico para revirar o placar. Depois de ir melhor no primeiro round, com 3 a 2 de vantagem na escolha dos árbitros, a brasileira acabou perdendo a parcial seguinte por 4 a 1 e chegou ao córner abatida. Foi neste momento que recebeu uma injeção de ânimo do técnico Mateus Alves, para buscar um 5 a 0 e fechar com o triunfo. “Mateus falou: empatou a luta, você apagou no round, se continuar assim você vai perder a luta. Tem que ir para frente, tem que soltar golpe, com raiva. Bem enérgico ali, bravo”, revelou o brasileira sobre as recomendações/broncas ouvidas.
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“E jogou água em mim, que é uma coisa que eu odeio. Acho que isso ajudou a me dar um pouco de raiva e foi isso que eu fiz, fui buscar com toda minha raiva para não sair com a derrota”, contou a boxeadora. Medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, e nos Jogos Sul-Americanos de Assunção, em 2022, Julielen tinha como lição a queda na estreia da Olimpíada de Tóquio, disputados em 2021, para buscar superação. “A sensação é muito boa. De alívio. Eu falei para mim mesma que não ia sofrer a dor de uma derrota na primeira luta de novo. É muito sofrido. Foi nisso que me agarrei. Não queria sair de cabeça baixa e triste. Botei no coração, na ponta da luva e fui buscar”, afirmou.

“(O que fez a diferença foi) A experiência, ouvir meus técnicos e fazer aquilo que eles pediram. E ter condições de fazer isso, ter treinado. Foi preciso parar e mostrar que eu queria, soltar golpes duros”, admitiu. “Isso fez a diferença. Eu treinei também várias ocasiões de luta. Acho que esse é o diferencial, se preparar para tudo.”

Jucielen volta ao ringue neste domingo (04), às 11h, diante da turca Esra Kahraman. Caso saia vencedora mais uma vez, já terá ao menos uma medalha de bronze garantida, pois no boxe não há disputa do terceiro lugar.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Keller
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