Juiz concede permissão a Leoz para sair de casa para consultas médicas
O juiz Humberto Otazu concedeu nesta quinta-feira permissão para que o ex-presidente da Conmebol Nicolás Leoz, em prisão domiciliar por ser um dos acusados de envolvimento no caso de corrupção da Fifa, realize consultas médicas periódicas fora de casa.
Foi Otazu quem ordenou a prisão de Leoz, que estava internado em um hospital de Assunção e teve emitido por parte dos Estados Unidos um pedido de extradição. A pedido dos advogados de Leoz e da Procuradoria, o juiz aceitou que o dirigente saia de sua residência.
Às segundas, quartas e sextas-feiras, o paraguaio poderá realizar sessões de fisioterapia e ir ao dentista. Na quinta-feira, poderá passar por controles médicos no hospital Migone, de propriedade de seu grupo empresarial.
Leoz foi internado no centro hospitalar com um quadro de hipertensão quando ocorreu a detenção de sete dirigentes da Fifa acusados de corrupção, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
A justiça paraguaia abriu o procedimento contra o ex-presidente da Conmebol depois que os EUA solicitaram sua prisão preventiva e a abertura do processo de extradição. O Código Penal paraguaio não admite a prisão de idosos de 70 anos ou mais, assim como das afetadas por uma doença grave e terminal devidamente comprovada.
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