Justiça do Rio decide manter presos corintianos envolvidos em briga no Maracanã

  • Por Estadão Conteúdo
  • 13/01/2017 16h06
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RJ - BRASILEIRÃO/FLAMENGO E CORINTHIANS - ESPORTES - Briga na torcida do Corinthians durante a partida entre Flamengo RJ e Corinthians SP, válida pela Série A do Campeonato Brasileiro 2016, no Estádio Maracanã no Rio de Janeiro (RJ), neste domingo (23). 23/10/2016 - Foto: DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Torcedores do Corinthians entraram em confronto com policiais nas arquibancadas do Maracanã

A Justiça do Rio decidiu manter presos os 27 corintianos detidos desde outubro do ano passado acusados de tumulto nas arquibancadas do Maracanã, pouco antes da partida entre Flamengo e Corinthians. A decisão, publicada nesta sexta-feira, é do juiz Marcello Rubioli, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos.

A decisão do magistrado é amparada no testemunho de policiais militares e outras provas juntadas ao processo. Para Rubioli, as provas são suficientes para manter as prisões cautelares dos acusados, “pelo que não vislumbro nulidade ou possibilidade de revogação das prisões, as quais serão reanalisadas no momento do exercício de juízo”.

A manutenção da prisão preventiva vem menos de 24 horas após a divulgação de uma carta encaminhada por quatro corintianos presos ao presidente da torcida Coringão Chopp. No manuscrito, eles pedem ajuda para serem transferidos da unidade prisional onde estão confinados por medo de briga entre facções criminosas.

Os corintianos estão detidos na cadeia pública José Frederico Marques, conhecida como Bangu 10, no Complexo de Gericinó. Eles estão em celas separadas dos demais presos, mas a tensão que atinge os presídios do País desde o início do mês agora se reflete também na prisão dos corintianos. Isso porque na primeira semana deste mês, pelo menos 300 presos na Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4) foram transferidos para a cadeia onde estão os corintianos. Esses presos seriam integrantes da facção Amigos dos Amigos (ADA), e foram trocados de unidade por chance de briga com uma facção rival.

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