Justiça do Rio solta corintianos, mas os proíbe de ir a jogos
A Justiça do Rio decidiu nesta terça-feira liberar os 27 corintianos que estavam presos desde outubro do ano passado, acusados de envolvimento no tumulto nas arquibancadas do Maracanã, pouco antes de uma partida contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. Eles estavam na cadeia pública José Frederico Marques, conhecida como Bangu 10, e haviam pedido transferência por medo de uma briga iminente entre facções criminosas. A decisão os proíbe de ir a jogos do Corinthians.
O juiz Marcelo Rubiolli, titular do juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, determinou a substituição da prisão preventiva do grupo por medidas cautelares restritivas. Os torcedores terão de comparecer ao juízo da comarca de seu domicilio para informarem e justificarem as suas atividades até o fim de todo o processo, e ficarão proibidos de comparecer aos jogos e outros eventos esportivos do Corinthians, tenha o clube o mando de campo ou não.
Nos dias de jogo, os réus estão obrigados a permanecer nas delegacias de polícia distritais, chegando ao local uma hora antes e ficando lá até meia hora depois do término do duelo. Essa é uma forma de garantir que eles não irão às partidas.
Os torcedores liberados são: Alexandre Gomes da Silva Pereira; Wagner Vinicius Ferreira, Eder Felipe de Oliveira, Rogério Aparecido dos Santos, Bruno da Costa Zacharias, Edilson Feliciano da Silva Filho, Willian Santos Gomes, Jabes Naan Pinheiro de Sousa, André Ricardo David dos Santos, Gustavo Inocêncio Meira Rosário, Kauan Gentil, Anderson Zanqueta da Silva, Sidnei Barbosa Silva , Wesley Alves da Silva, Edson Rodrigues , Eduardo Ramos Veronez, Victor Hugo Souza de Oliveira, Michael Ricci Alves de Godoy, Isaias Aparecido da Mota, Elton Santana Rodrigues Borges, André Luis Tavares da Silva, Rodolfo da Silva Barreto, Jamary Mauri Ribeiro Neto, Tiago de Lima Rodrigues, Vinicios Cassimiro Fernandez de Souza, Lidiomar Feitosa da Silva, Renan Leal Salgado, Fabio Barbosa Tome, Leandro da Silva Coelho e Lucas Uanderson Silva Santos.
O grupo estava em celas separadas dos demais presos, mas sentia a tensão que atinge os presídios do País desde o início do mês.
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