Lais Souza ganha camisa da Seleção e disputa a “maior competição” de sua vida

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2014 19h43
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A esquiadora Lais Souza foi presenteada com uma camisa autografada da Seleção Brasileira

Rafael Ribeiro/CBF Lais Souza recebe homenagem da Confederação Brasileira de Futebol

Depois de ser vítima de um acidente grave no começo do ano, a esquiadora Lais Souza foi presenteada pelo coordenador de Seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Gilmar Rinaldi, com uma camisa autografada do Brasil.

Nesta sexta-feira (5), quando a Seleção Brasileira mede forças com a Colômbia, em Miami, Lais Souza vai entrar em campo no Sun Life Stadium, ao lado do presidente do Miami Project para ser homenageada e também para servir de exemplo para que as pessoas doem recursos para tratar problemas semelhantes.

“Quero dizer em nome da CBF, em nome do presidente Marin e do vice-presidente Marco Polo, que estamos todos orgulhosos de ver médicos brasileiros envolvidos na sua recuperação. Esta camisa é um presente singelo, enviado pelos jogadores, mas que representa também a força e o desejo de todos os eles para que você fique completamente recuperada”, disse Rinaldi à atleta.

No último mês de janeiro, durante preparação para a disputa dos Jogos de Inverno na Rússia, a esquiadora Lais Souza sofreu um grave acidente, lesionou a coluna cervical e ficou entre a vida e a morte. A brasileira foi internada em um hospital em Miami e ficou sob cuidados de médicos especializados em tratar traumas graves na coluna, entre eles o brasileiro Antônio Marttos, que está há dez anos trabalhando no Jackson Memorial Hospital e no Centro de Pesquisa para Cura da Paralisia (The Miami Project to Cure Paralysis).

“Ela já está falando, o que é um enorme progresso. Agora, falta recuperar os movimentos, no caso dela, o que quer primeiro, é o das mãos, para poder se pentear e até ajeitar o cabelo, como é próprio de qualquer jovem”, declarou Marrtos.

Para Lais Souza, a situação pela qual vem passando é um grande desafio a ser superado. “Posso me considerar uma pessoa privilegiada, pelo atendimento que estou recebendo. Às vezes sinto dor, mas também é como se tudo isso fosse uma competição, em que tenho de superar vários obstáculos. Com certeza, essa é a maior competição da minha vida”, frisou a esquiadora.

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