Líder do Bom Senso FC, Paulo André vê governo “interessado em renovação”

  • Por Jovem Pan
  • 04/01/2015 13h00
Instagram/Reprodução Paulo André pede democracia na CBF via instagram

O ex-jogador do Corinthians e líder do Bom Senso FC Paulo André afirmou neste domingo (04) à JOVEM PAN que ouviu do ministro-Chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que o governo está “interessado, pronto para tomar medidas necessárias para renovar as relações no futebol brasileiro”.

“Eu tenho certeza que o governo está embuido, está com vontade de fazer o que tem que fazer que são contra-partidas duras e eficazes para que a gente consiga melhorar a gestão dos clubes e, consequentemente, melhor a qualidade do futebol brasileiro”, disse ao explicar também que esteve no gabinete do ministro.

Paulo André admitiu que “houve melhora grande nos últimos anos com relação à gestão dos clubes”. Porém, ele contou que é preciso que os dirigentes que praticam “gestão temerária” sejam punidos além de serem fiscalizados. O jogador mencionou ainda uma resistência dos clubes e, também, da ‘bancada da bola’.

“É uma bancada que tem peso, que nos últimos 20 anos tem conquistado vitórias expressivas, principalmente, porque não havia nem uma força contrária a eles. Ou o que havia era frágil, incipiente. Então nesse momento, que a gente consegue ser recebido pela presidente, pela Casa Civil, a gente consegue ter exposição na mídia eles se retraem um pouco”, contou.

Ainda de acordo com ele, sempre que o problema toma proporções midiáticas, os deputados integrantes da ‘bancada da bola’ recuam com “medo de exposição negativa”.

Paulo André falou ainda sobre as críticas de que os jogadores líderes do Bom Senso estão em fim de carreira e, então, ‘seria fácil’. Para ele, jogadores mais jovens ainda não têm maturidade para discutir mais profundamente o futebol brasileiro.

O atleta foi perguntado sobre sua ausência do país e contou que “sente falta do Brasil, falta de participar mais”. Ele ainda admitiu que sua exposição enquanto jogava no futebol nacional era maior e permitia uma atuação maior.

O líder do Bom Senso contou que não ficou feliz com a escolha de George Hilton para comandar o ministério dos Esportes, mas assumiu que torce pelo novo ministro ainda que ele não seja um especialista no assunto. Para o atleta, a expectativa é de que a política pública de esporte seja melhorada.

“Que pudesse incentivar a formação dos atletas, que pudesse integrar os municípios, os estados e a união para que a gente conseguisse utilizar o esporte como ferramenta de educação e socialização”, declarou ao jornalista JOVEM PAN Wanderley Nogueira.

Ouça a entrevista completa no áudio.

 

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