Liderado por Zanetti, Brasil vai ao Pan com esperanças na ginástica

  • Por Agencia EFE
  • 10/07/2015 18h25

Toronto, 10 jul (EFE).- Campeão olímpico nas argolas em Londres, em 2012, Arthur Zanetti é o principal nome entre os ginastas da delegação brasileira que disputará os Jogos Pan-Americanos em Toronto.

O Brasil, que já ganhou a competição por equipes na edição de 2011, chega ao Canadá disposto a mostrar que a ginástica é um dos esportes em que mais evoluiu nos últimos anos, e o favoritismo de Zanetti nas argolas pode significar ao país pontos importantes para repetir o título.

Os desfalques de Sérgio Sasaki, sétimo colocado no individual geral do último Mundial, e de Diego Hypólito são os pontos negativos para as ambições da equipe brasileira.

Pela Colômbia, Jossimar Calvo, atual campeão pan-americano individual, tentará repetir o feito nesta edição. Aos 21 anos, o atleta é uma das grandes revelações da ginástica mundial e especialista nas barras paralelas.

O veterano Jorge Hugo Giraldo, de 35 anos, será o encarregado de passar sua experiência e para os integrantes mais jovens da delegação colombiana.

Outros nomes que podem se destacar em Toronto são os do argentino Federico Molinari, finalista olímpico nas argolas em 2012; e do mexicano Daniel Corral, vencedor de dois ouros no Pan de Guadalajara, em 2011.

A competição masculina não contará desta vez com a presença de um velho conhecido dos pódios continentais, o chileno Tomás González, lesionado.

A proximidade do Mundial em Glasgow, em outubro, e o fato de se tratar de uma competição classificatória para os Jogos Olímpicos de 2016 exigem prudência dos ginastas com problemas físicos.

Os EUA levaram a Toronto uma equipe de ginastas com pouca experiência, embora haja algumas exceções. Os destaques são Steven Legendre, vice-campeão mundial de salto sobre o cavalo em 2013; Sam Mikulak, que foi selecionado para os Jogos de Londres, mas uma lesão limitou sua participação; e Paul Ruggeri, um dos vencedores do Pan de 2011, com três medalhas, incluindo o ouro na barra fixa.

A equipe feminina americana conta com muitas integrantes jovens e com pouca bagagem internacional. Madison Desch, Rachel Gowey, Amelia Hundley (17 anos), Emily Schild e Megan Skaggs (16) são as integrantes.

Outros países com representantes na ginástica feminina, como Venezuela (Jéssica López), México (Alexa Moreno) e Guatemala (Ana Sofía Gómez) focarão em vitórias individuais.

A dúvida é se o Canadá conseguiu formar seleções para vencer em casa. Em 2011, o país conseguiu a prata feminina por equipes e agora compete com um grupo liderado por Ellie Black, oitava colocada no ranking mundial na trave olímpica. Entre os homens, as esperanças são Kevin Lytwyn e Scott Morgan, ambos ouro nos Jogos da Comunidade Britânica.

No sábado será disputada a eliminatória masculina, e no domingo a feminina. Segunda-feira será o dia das duas finais individuais do individual geral, já na terça-feira e na quarta-feira ocorrerão as finais por aparelhos. EFE

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