Luiz Eduardo repudia violência, mas concorda com ira são-paulina

  • Por Lancepress
  • 17/08/2015 21h19
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SÃO PAULO, SP - 17.08.2015: TREINO SPFC - Luiz Eduardo durante treino do SPFC, realizada no CCT Barra Funda, na zona Oeste de São Paulo. (Foto: Maurício Rummens /Fotoarena/Folhapress) ORG XMIT: 979615 Folhapress Apesar de condenar o vandalismo

O zagueiro Luiz Eduardo do São Paulo não titumbeou ao falar sobre os problemas que ocasionaram a derrota para o Goiás por 3 a 0 no último sábado. Para o defensor, protestos dos torcedores são compreensíveis, porém o jogador repudiou a ação violenta. Alguns são-paulinos na saída dos jogadores do Morumbi chegaram a chutar os carros dos meias Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos e fazer com que o Sindicato dos Atletas cobrasse mais segurança do clube.

“A gente está no São Paulo, torcida veio para o campo para ver a vitória, o que não aconteceu. Aconteceu um placar de 3 a 0 de um adversário que estava no Z4, então é compreensível. Mas acho que não tem que ter vandalismo, tem que ser uma cobrança passiva, torcida se irritou com o placar e por isso teve cobranças. Mas não tem que ter brigas, isso não tem nada a ver. Mas estamos tranquilos quanto a isso, acredito que não teremos problemas”, disse.

Depois do intervalo contra o Goiás, ainda com a bola rolando, os torcedores são-paulinos iniciaram os xingamentos, que foram dirigidos para o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro e Ganso, além do zagueiro Rafael Toloi e até mesmo o treinador Juan Carlos Osorio.

Luiz Eduardo não gostou dos protestos virem durante o confronto, ainda quando o São Paulo tinha a possibilidade de reagir no duelo. O zagueiro repudiou postura da torcida são-paulina, e pediu apoio neste momento de instabilidade. “Às vezes pode até acarretar mal o que falar agora, acho que a torcida tem que apoiar os 90 minutos. Depois que acabou o jogo pode vir as cobranças. Lógico que um resultado como aquele ninguém esperava e aconteceu. Torcedor com razão, se manifestou criticando alguns atletas, o próprio time. Mas eu acho que agora, por estarmos brigando lá em cima, eles precisam nos apoiar”, argumentou.

Nesta temporada, o volante Maicon, hoje no Grêmio, e Muricy Ramalho, sem clube, foram alvos das uniformizadas antes mesmo do time estrear na Copa Libertadores da América. Lucão, Reinaldo, Souza e Luis Fabiano também sofreram pressão por parte dos torcedores.

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