Luizão aponta Guerrero como melhor centroavante no Brasil, mas ressalta: “eu não renovaria”

  • Por Jovem Pan
  • 04/04/2015 14h06
Futebol - Copa Mercosul 2001 - Corinthians 2 x 0 Universidad Católica do Chile: o atacante corintiano Luizão durante partida no estádio do Pacaembu. (São Paulo (SP), 31.10.2001, Foto de Fernando Santos/Folhapress. Digital) Folhapress Luizão

Maior artilheiro da história do Corinthians na Libertadores, com 15 gols (marcardos na edição de 2000) e dono de uma maiores médias de gols pelo clube, com 76 bolas na rede em 109 partidas, Luizão conversou com exclusividade com Rádio Jovem Pan e rasgou elogios ao peruano Paolo Guerrero, mas apresentou uma ressalva.

Segundo o ex-jogador, que se aposentou dos gramados em 2009, o atual camisa 9 do Corinthians é o melhor centroavante em atividade no Brasil, e também o mais parecido com seu estilo de jogo, pela raça e amor pelo futebol. “Depois que eu saí do Corinthians ele é o cara que mais se assemelha a mim e que eu respeito”, destaca.

Esta é a visão “futebolística” de Luizão. Pelos olhos de empresário, a renovação tão desejada pela torcida corintiana não ocorreria: “pela idade dele não pagaria o que ele quer”.

Ídolo no alvinegro, onde conquistou o Brasileiro de 1999, Mundial de Clubes e Rio-São Paulo em 2000, Paulistão de 2001 e Copa do Brasil em 2002, Luizão
aponta o Corinthians de hoje como um dos melhores times do mundo, e com espírito de luta diferente de todos os outros do futebol brasileiro. Sem se declarar torcedor, apenas admirador de futebol bonito, ele arrisca um placar para o clássico deste domingo, entre Corinthians e Santos: 3 x 0 para o Timão.

O Santos, aliás, foi o único dos quatro grandes de São Paulo que Luizão não defendeu. Entre 96 e 97 atuou pelo Palmeiras, e depois da passagem pelo Corinthians, vestiu a camisa do São Paulo em 2005 (campeão Paulista e também da Libertadores), e relembra a chegada conturbada.

Segundo o atacante, os tricolores não acreditavam que ele poderia marcar gols contra o Corinthians e comemorar. “Eu sempre fiz gols e não desrespeitava nenhuma torcida. Meu maior prazer era fazer gols. Quem não comemora é a pessoa mais hipócrita do mundo”, justifica.

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