Maicon critica fair-play de Rodrigo Caio: “Prefiro a mãe do adversário chorando”

  • Por Jovem Pan com Estadão Conteúdo
  • 17/04/2017 17h10
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SP - PAULISTÃO/SÃO PAULO E CORINTHIANS - ESPORTES - O jogador Maicon do São Paulo durante partida entre São Paulo x Corinthians, válida pelo Campeonato Paulista 2017, no estádio do Morumbi em São Paulo, SP, neste domingo (16). 16/04/2017 - Foto: NEWTON MENEZES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO NEWTON MENEZES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Maicon disse que não sabe se tomaria a mesma atitude de seu companheiro de zaga

A atitude tomada por Rodrigo Caio durante o clássico de domingo contra o Corinthians, pelas semifinais do Campeonato Paulista, quando avisou o árbitro Luiz Flávio de Oliveira que havia sido o responsável por pisar no goleiro Renan Ribeiro, evitando que o corintiano Jô recebesse o cartão amarelo, ainda repercute no São Paulo. Nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, o zagueiro Maicon criticou indiretamente seu companheiro de zaga.

“A gente deveria respeitar a atitude do Rodrigo. Foi o que ele quis fazer na hora. Se foi certo ou não, é da consciência de cada um. Mas eu prefiro a mãe do meu adversário chorando em casa do que a minha”, afirmou o zagueiro.

Questionado se teria a mesma atitude, o companheiro de zaga se esquivou da resposta. “Não posso dizer, não aconteceu comigo”, resumiu.

Maicon negou uma discussão no vestiário após a partida, em que Rodrigo Caio teria levado uma bronca do técnico Rogério Ceni. “Nada, não adianta querer inventar coisas. O Rodrigo é um jogador que faz parte do nosso grupo, é de confiança. É meu companheiro e vou estar sempre com ele”, finalizou o defensor.

O lance ocorreu aos 39 minutos do primeiro tempo do clássico. Depois de uma dividida entre Rodrigo Caio, o goleiro Renan Ribeiro e o atacante Jô, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira mostrou cartão amarelo para o corintiano entendendo que ele havia feito falta no goleiro.

Rodrigo Caio assumiu ter sido o responsável pelo toque na coxa do goleiro. Com isso, o zagueiro livrou o rival Jô do cartão amarelo. “Fiz apenas o que deveria ser feito. Eu só falei para ele que eu tinha pisado no Renan, e não o Jô. Cada um com sua consciência”, disse o são-paulino após a derrota.

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