Makélélé elogia craques brasileiros e revela treinos extras com Zidane
Francês Makélélé atuou no Real Madrid entre 2000 e 2003
Francês Makélélé atuou no Real Madrid entre 2000 e 2003O ex-jogador Claude Makélélé, vice-campeão mundial com a França, em 2006, e vencedor da Liga dos Campeões da Europa com o Real Madrid, em 2002, se derreteu em elogios a quatro brasileiros e revelou que praticava “um contra um” com o compatriota Zinedine Zidane, após os treinos do time espanhol.
Em entrevista publicada nesta segunda-feira no site da Uefa, o ex-volante que também defendeu Nantes, Olympique de Marselha, Celta de Vigo, Chelsea e Paris Saint-Germain, foi questionado sobre o ídolo de infância, e não titubeou, ao mencionar o Rei do Futebol.
“Pelé. Meu pai costumava a jogar futebol e tinha vários vídeos do Pelé. Eu adorava ficar assistindo o que ele podia fazer. Quando eu era jovem, eu o via como um exemplo para seguir”, afirmou o francês, de 43 anos.
Em seguida, ao ser perguntado sobre o “camisa 10” mais difícil que teve que marcar durante a carreira, Makélélé citou Mazinho, tetracampeão mundial com a seleção brasileira em 1994, com quem atuou no Celta, e também enfrentou quando estava no Real Madrid, e também Valdo, que encarou no futebol francês.
“Era um gênio! E eu aprendi muito com ele. Eu vejo seus filhos e não acho que são tão talentosos quanto o pai. Ele era fantástico. Outro jogador que era incrivelmente difícil de se jogar contra era Valdo. Você pensava que ele levaria a bola pela esquerda, e ele levava pela direita. Todo o tempo, os adversários acabavam indo para onde ele queria que fossem. É algo que eu vejo agora com Iniesta, que tem características similares”, avaliou o ex-volante.
Também questionado sobre quem é seu preferido entre Zidane e Ronaldo, com quem também atuou no Real Madrid, Makélélé evitou fazer comparações entre o compatriota e o brasileiro.
“Eles jogavam em posições diferentes, tinham diferentes qualidades de líder. Ambos eram gênios, que ambos mudaram o mundo do futebol, mas em diferentes maneiras”, afirmou.
O francês aproveitou para revelar uma particularidade do trabalho do agora técnico do Real Madrid, que se preocupava em fazer práticas de contato, depois dos treinos da equipe espanhola.
“Às vezes eu ficava com ele após as sessões, para praticar um contra um. Eu sei porque ele queria fazer isso, porque queria trabalhar as qualidades de driblador, o movimento, porque ele passava muito tempo levando pancadas dos marcadores”, contou.
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