Mano admite falta de poder ofensivo e minimiza distância para líder Cruzeiro

Em jogo truncado Vitória e Corinthians não passam de 0 a 0

O Corinthians deixou o líder Cruzeiro abrir cinco pontos de vantagem na tabela do Campeonato Brasileiro porque demorou para “acordar” na partida diante do Vitória, em Salvador. Essa foi a opinião do técnico Mano Menezes que, após o final da partida, disse ter visto sua equipe mais incisiva nos últimos minutos do duelo contra os baianos. O técnico gaúcho admitiu que é preciso melhorar o poder de conclusão do setor ofensivo alvinegro e ainda criticou o árbitro Héber Roberto Lopes, que mostrou o terceiro cartão amarelo à Jadson, que não disputará o clássico diante do Palmeiras no próximo domingo (27).

A equipe paulista não teve um primeiro tempo muito movimentado e só incomodou o goleiro Wilson na segunda metade da etapa final. “A equipe demorou um pouco para acelerar, não tenha dúvida que foi mais incisiva nos últimos minutos. Mas eu estava com a preocupação do jogo de quinta-feira [vitória por 2 a 1 contra o Inter], pois mais jogadores estavam sentindo o jogo. Então se você faz uma alteração muito cedo, daqui a pouco você fica com dez e pode até perder”. Ele admitiu que é preciso melhorar o poder de finalização da equipe. “Nosso acabamento é um misto de conclusão e na qualidade de criação. Chegamos poucas vezes para finalizar uma bola e precisamos melhorar isso”.

Com o empate diante dos baianos, o Corinthians chegou aos 20 pontos e viu os cruzeirenses chegarem aos 25. O técnico gaúcho minimizou a vantagem dos mineiros na tabela. “Não vencemos o jogo e deixamos o Cruzeiro disparar cinco pontos. Mas também assumimos a segunda colocação de forma isolada até agora”.

Mano Menezes também criticou o árbitro Héber Roberto Lopes, que aplicou um cartão amarelo no meia Jadson, que estava pendurado e desfalcará o Timão diante do arquirrival Palmeiras, na Arena Corinthians, no próximo domingo (27). “O Jadson nem é de fazer falta e ele já está fora. Não pode ser que o árbitro tenha dado só dois minutos de acréscimo. Ele tinha que ter dado cinco. Foram seis alterações e a determinação pede 30 segundos para cada troca. Ou seja, só aí são três minutos. Eu quero jogar o tempo integral. Tenho visto muito essa cobrança na televisão. Especialmente quando meu time está bem, eu quero jogar tudo”, finalizou.

Antes do clássico paulista, o Corinthians enfrenta o Bahia, na Arena, na próxima quarta-feira (23), pela terceira fase da Copa do Brasil.