“Maracanazzo”, craques e traumas: 5 motivos para não perder Chile x Uruguai

  • Por Jovem Pan
  • 24/06/2015 16h01
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Colagem sobre EFE Chile conta com craques e apoio da torcida; Uruguai tem poder defensivo e história a seu favor

Chile e Uruguai se enfrentam nesta quarta-feira (24) na inauguração das quartas de final da Copa América 2015. Em campo, mais do que duas seleções candidatas ao título, ficarão frente a frente dois tipos diferentes de jogar futebol. Esse é apenas um dos motivos para ficar de olho na partida. Confira outros quatro, que incluem até mesmo um “Nacionalazzo” em caso de vitória da Celeste.

A superação de traumas pessoais. Dois craques das duas seleções se envolveram em acidentes durante a Copa América – um deles direta, ou outro indiretamente. Arturo Vidal, do Chile, bateu sua Ferrari no dia 15, enquanto uma semana depois o pai de Edinson Cavani foi preso após atropelar e matar um motociclista de 18 anos. Ambos os casos envolvem uso de bebida alcoólica no volante e são mais percalços no caminho desses jogadores na competição.

Campanhas opostas. Chile e Uruguai andaram em opostos extremos na primeira fase. Enquanto os donos da casa praticaram o melhor futebol e ostentam o melhor ataque, com 10 gols marcados, os uruguaios encarnaram a raça da Celeste Olímpica – e só. O time Óscar Tabárez passou de fase com uma vitória, um empate e uma derrota, sendo apenas dois gols feitos.

A disputa entre técnica e vontade. O item acima expõe a diferença de filosofia das duas equipes. Enquanto o Chile tem sua melhor geração dos últimos anos, com craques como Vidal, Sánchez e Valdivia, o Uruguai, agora sem Forlán (herói do título da Copa América de 2011) e Suárez (suspenso), aposta tudo na aplicação tática e na raça para seguir vivo na competição. A história prova que não se pode subestimar os uruguaios.

Os craques. A lista é boa, mesmo que desfalcada de Luís Suárez, ainda suspenso pelo episódio da mordida em Chiellini. O Chile está mais bem servido, com Aléxis Sánchez e Arturo Vidal, astros de Arsenal e Juventus, e Aránguiz e Valdivia, peças importantes de times brasileiros. Já o Uruguai conta com Cavani e o seguro, e sempre perigoso pelo alto, zagueiro Godín, do Atlético de Madrid.

“Nacionalazzo”? O Uruguai pode colocar em sua coleção mais um trauma causado a rivais. Famosa pelo Maracanazzo da Copa de 1950 sobre o Brasil e tendo eliminado a Argentina da Copa América de 2011 dentro da casa do rival, a Celeste pode estragar o sonho chileno de conquistar sua primeira Copa América, jogando no próprio país e contando com sua melhor geração. Não é uma Copa do Mundo, mas o efeito de um “Nacionalazzo”, no Estádio Nacional de Santiago, também seria traumático.

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