Marcelo Melo comemora melhor ano da carreira e adaptação a diferentes parceiros

  • Por Jovem Pan
  • 15/11/2015 16h13
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Reprodução/Instagram Agora número 1 do mundo

O mineiro Marcelo Melo não era muito conhecido do público brasileiro até 2015. Neste ano, no entanto, sua carreira no tênis deu uma guinada: com o título de Roland Garros e quatro troféus de ATP 500 em sequência, ele chegou ao primeiro lugar no ranking de duplas da ATP – o primeiro brasileiro a conseguir o feito em 14 anos, depois de Gustavo Kuerten. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, Marcelo falou sobre o grande momento que vive nas quadras e contou como é jogar em duplas.

“Estou uma fase muito boa, essa última sequência de torneios foi incrível, quatro vitórias, a última em Paris. Está sendo um ano muito especial”, disse o “Girafa”, que venceu os torneios de Tóquio, Xangai, Viena e Paris em sequência. Para isso, contou com boa preparação psicológica. “É muito importante estar com a parte psicológica em dia. Nesses torneios eu joguei com parceiros diferentes, que têm maneiras de pensar diferentes, então tem que estar muito bem disposto a se adaptar a cada um deles”, contou.

Em suas conquistas, Marcelo dividiu a quadra com o polonês Łukasz Kubot, o sul-africano Raven Klaasen e o croata Ivan Dodig. “Tenho que escolher o parceiro pelo lado da quadra, como ele joga, se o estilo dele combina com o meu, e pelo lado de fora também, de poder falar bem com ele, ter uma comunicação boa, para ir ajustando o jogo o mais rápido possível e otimizar o processo”, afirmou o brasileiro, que disputará o ATP Finals a partir deste domingo (15).

Independentemente do resultado no torneio, Marcelo Melo está com o primeiro lugar no ranking de duplas garantido, à frente dos irmãos americanos Bob e Mike Brian. “Eu não esperava que este seria o melhor ano da minha carreira. Depois do começo, depois do Australian Open, acabamos ganhando em Acapulco logo em seguida, e foi fomentando na minha cabeça que seria um ano especial. Tracei como objetivo ir bem nos torneios para chegar ao número um, porque quando você acaba ganhando um Grand Slam no ano é praticamente o ano que você tem para chegar a esse lugar, é muito difícil ser número um sem vencer um Grand Slam”, analisou o tenista.

Por conta desse sucesso, ele não pretende voltar a disputar torneios na categoria simples. “Não, por enquanto não. Há um tempo venho focando nas duplas e vou seguir só com ela”, disse o líder do ranking da ATP e nova sensação do tênis brasileiro.

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