Marcelo Moreno não descarta reforçar Corinthians em 2017: “tudo é viável”

Não é novidade: a maior necessidade do Corinthians para 2017 é a contratação de jogadores renomados, que cheguem para vestir a camisa e ser titulares. E também não é novidade que, hoje, a maior carência do elenco alvinegro é o ataque. Depois da saída de Vagner Love, no início do ano, André, Luciano, Romero, Lucca e Gustavo se revezaram no setor ofensivo alvinegro e não agradaram.  

É certo, portanto, que o Corinthians vai tentar a contratação de no mínimo um atacante de peso para a próxima temporada – ainda mais depois das reformas da Conmebol, que aumentaram as possibilidades alvinegras de disputar a Copa Libertadores da América em 2017.  

Um dos nomes cogitados pela diretoria corintiana é o de Marcelo Moreno. Campeão brasileiro pelo Cruzeiro em 2014, o boliviano de 29 anos está na China desde abril do ano passado, marcou 11 gols em território asiático e possui contrato com o Changchun Yatai até o final do ano.  

Isso significa que, a partir de 2017, o Corinthians não precisaria investir na compra dos direitos econômicos do jogador, mas “apenas” no salário de Moreno, que, hoje, é avaliado em cerca de R$ 1 milhão por mês.  

Possível empecilho? Sim. 

Mas Marcelo Moreno não fechou as portas para um possível retorno ao futebol brasileiro. Em entrevista exclusiva a Fredy Junior, da Rádio Jovem Pan, o centroavante negou ter recebido propostas do Corinthians, mas deixou claro que, dependendo da oferta, pode, sim, reforçar a equipe alvinegra em 2017.

“Eu acho que tudo é viável, tudo pode acontecer, desde que haja um interesse concreto, uma proposta… Eu e meu empresário não ouvimos nada. Ninguém chegou para conversar comigo sobre o Corinthians. Não recebi nenhuma proposta. Mas fico feliz de um clube grande estar interessado no meu futebol”, afirmou Moreno. 

Nem mesmo uma possível transferência dentro do futebol chinês está descartada. O mercado asiático, afinal, é muito mais lucrativo do que o brasileiro. “Tenho a possibilidade de ficar na China, inclusive. Estou vendo, ainda. Mas, se tiver algo interessante para voltar ao Brasil, vou analisar e ver se será legal esportivamente”, revelou. 

“Financeiramente, é impossível competir com a China, mas a gente pode sempre ver o melhor para o jogador e para o clube. Vamos esperar para ver o que vai acontecer quando terminar o meu contrato na China“, encerrou, deixando a decisão para o início do ano que vem. 

Se ela for favorável ao Corinthians, o pesadelo da camisa 9 alvinegra pode, enfim, estar com os dias contados.